segunda-feira, 9 de maio de 2011

Captações domésticas caem 5,2% no ano até abril, diz Anbima

As captações domésticas atingiram R$ 38,4 bilhões no acumulado de janeiro a abril, com queda de 5,2% em relação ao mesmo período de 2010, segundo informou a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). No mercado de renda variável, houve redução de 17,8% do volume ofertado de ações (de R$ 14,4 bilhões para R$ 11,8 bilhões), com crescimento de 3,9% do volume de follow-ons (de R$ 6,5 bilhões para R$ 6,8 bi bilhões) e redução das ofertas públicas iniciais (IPO, na sigla em inglês) em 35,9% (de R$ 7,8 bilhões para R$ 5,0 bilhões) no mesmo período.

 

Conforme o Boletim de Mercado da Capitais de maio, no quadrimestre, o setor de metalurgia e siderurgia correspondeu a 49,3% do volume total das ofertas. Em número, o destaque foi o setor de construção civil, com três ofertas, 25% do total.

 

O boletim informa ainda que houve redução do valor médio das ofertas no período. Entre 12, nove apresentaram valor inferior a R$ 600 milhões. No mesmo período de 2010, apenas três de 13 apresentaram valor abaixo desse limite. No mercado de renda fixa, na mesma base de comparação, houve redução de 37,1% do volume emitido de debêntures (de R$ 15,7 bilhões para R$ 9,9 bilhões), face os aumentos de 20,9% das emissões de notas promissórias (de R$ 5,3 bilhões para R$ 6,5 bilhões), 45,9% de Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios - FIDCs (de R$ 3,9 bilhões para R$ 5,7 bilhões) e, em especial, de 281,2% do volume de Certificados de Recebíveis Imobiliários - CRIs (de R$ 1,2 bilhão para R$ 4,6 bilhões).

 

Com relação às emissões no mercado externo, de janeiro a março foram emitidos US$ 12,3 bilhões (cerca de R$ 20 bilhões) em títulos de renda fixa - bônus e medium term notes - MTNs, contra R$ 19,8 bilhões no mercado doméstico. A participação do setor financeiro no total de captações externas caiu de 69,2% para 38,3% em relação ao mesmo período de 2010.

 

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