segunda-feira, 14 de março de 2011

Cyrela reduz metas para vendas e lançamentos em 2011 e 2012

Eduardo Laguna | Valor

SÃO PAULO – A construtora e incorporadora Cyrela revisou para baixo as metas (guidances) de vendas e lançamentos para 2011 e 2012, colocando as previsões mais próximas à realidade do ano passado.

A empresa prevê agora que os lançamentos deste ano ficarão dentro da faixa de R$ 7,6 bilhões a R$ 8,5 bilhões, abaixo da banda entre R$ 8,3 bilhões e R$ 9,1 bilhões traçada em novembro de 2009.

Para 2012, o piso da estimativa de lançamentos caiu de R$ 10,5 bilhões para R$ 8,7 bilhões, enquanto o teto recuou de R$ 11,5 bilhões para R$ 9,8 bilhões.

Também foi revista a previsão de vendas contratadas, que devem ficar entre R$ 6,9 bilhões e R$ 7,7 bilhões neste ano e entre R$ 8 bilhões e R$ 8,9 bilhões no ano que vem. Antes, as previsões para as vendas eram de R$ 7,6 bilhões a R$ 8,4 bilhões em 2011 e de R$ 9,7 bilhões a R$ 10,7 bilhões em 2012.

A empresa diz que sua participação nos empreendimentos deverá ficar acima de 78% em 2011 e acima de 80% no ano seguinte.

Além disso, a Cyrela reduziu o guidance da margem de lucro bruto para 27% a 31% neste ano e 31% a 35% em 2012. Antes, previa-se que a margem ficaria dentro da faixa de 33% a 37% nos dois anos, com base nos padrões contábeis vigentes em 2009, quando as companhias ainda não eram obrigadas a seguir o padrão contábil internacional conhecido como IFRS.

Já a margem do lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) é estimada entre 15% e 19% neste ano e entre 18% e 22% em 2012. A previsão anterior era de uma margem Ebitda de 20% a 24% nos dois anos.

Desta vez, a Cyrela preferiu não anunciar projeções para a margem do lucro líquido, tirando o efeito da estimativa de 14% a 16%, nos dois anos, divulgada em 2009.

Conforme uma prévia operacional divulgada em janeiro, o valor potencial de venda dos lançamentos da Cyrela alcançou R$ 7,588 bilhões no ano passado, marcando alta de 33,6%. Já as vendas contratadas subiram 17,8%, para R$ 6,172 bilhões.

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