quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Ações e fundos imobiliários são alternativas para Selic a 7,25%, dizem especialistas

Ações e fundos imobiliários são alternativas para Selic a 7,25%, dizem especialistas

Por Gabriella D'Andréa 

SÃO PAULO – Em reunião realizada nesta quarta-feira (28), o Copom (Comitê de Política Monetária) decidiu manter a Selic (taxa básica de juros) em seu patamar atual de 7,25% ao ano. Enquanto o consumidor vê benefícios na medida com a redução dos preços, o investidor continua preocupado com a rentabilidade de suas aplicações.

"Antigamente, era só colocar o dinheiro em uma aplicação de renda fixa e estava tudo resolvido. Mas com essa nova situação dos juros, ele precisa começar a olhar para produtos diferentes e mais diversificados", aponta o planejador financeiro Valter Police. "Para ter uma rentabilidade melhor, será preciso correr mais riscos".

prédios comerciais 2
Selic a 7,25% a.a. faz com que investidores diversifiquem carteira e olhem para fundos imobiliários

Diante desse novo cenário que se desenha para os investidores, quais aplicações são interessantes em rentabilidade? "Quem comprar ações para os próximos anos vai ganhar dinheiro", aponta o Economista e Especialista em Investimentos, Richard Rytenband. "Setores ligados às commodities que foram bastante penalizados devem voltar a crescer com a retomada da economia no próximo ano", acredita.

De acordo com o especialista, setores pouco sensíveis ao ciclo econômico também são uma boa aposta. Empresas de bebidas como AmBev, tabaco (Sousa Cruz) e algumas do setor de papel e celulose, como a Fibria são opções interessantes para o investidor que quer compor uma carteira diversificada.

"A bolsa é sempre interessante em longo prazo, para composição de um portfólio de investimentos. Mas é preciso diversificar os setores e fazer ajustes a cada ano conforme as tendências", ressalta Police.

Já o analista da SLW Corretora, Pedro Galdi, alerta que o investidor precisa tomar muito cuidado na seleção do portfólio e que é preciso uma orientação para escolher papéis que não ofereçam grandes riscos. "Se o investidor fizer a escolha certa, terá um bom retorno, mas com risco acentuado". De acordo com ele, vale a pena olhar para papéis como Gerdau, Fibria e outros do setor de varejo, como Pão de Açúcar e Hypermarcas que tiveram retorno muito elevado nos últimos meses.

Outras opções
Com as rentabilidades mais baixas, outro ponto para o qual o investidor deve se atentar são as cobranças como taxas de administração e a incidência do Imposto de Renda. "Agora é preciso pesquisar preços melhores dentro daquilo que as instituições cobram. É preciso buscar produtos com rentabilidades iguais ou similares, mas como taxas menores", aponta Police.

Diante dessa ressalva, a sugestão do especialista é olhar para os fundos imobiliários. Ele ressalta que a aplicação teve uma excelente rentabilidade este ano (o Ifix - índice que mede o desempenho desses fundos - já rendeu 28,5%), dá menos trabalho do que adquirir um imóvel e é isento de IR, o que garante uma rentabilidade líquida mais atrativa.

No entanto, especialistas apontam que a valorização destes fundos deve ser menos acentuada em 2013, já que boa parte desta alta pode ser creditada aos seguidos cortes da Selic este ano. "A tendência é que a Selic fique estável e pode até voltar a subir. Assim, a queda dos juros não é mais argumento para uma elevação tão forte como a que aconteceu este ano", afirmou o advogado e especialista em fundos imobiliários Arthur Vieira de Moraes, em entrevista recente ao InfoMoney.

Outra opção, segundo Rytenband são investimentos atrelados à inflação. "Qualquer aplicação de renda fixa indexada à inflação é uma boa alternativa. Apesar de o governo dizer que a inflação está sob controle, acredito que ela voltará a incomodar em 2013, por fatores estruturais". Um exemplo dado pelo especialista foram as NTN-Bs (Nota do Tesouro Nacional série B) com vencimento em 2025 que tiveram rendimento de 30%. "As notas do Tesouro Direto são bastante recomendadas".


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quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Rateio do fundo do BB provoca rali de fundos imobiliários na bolsa

Ontem, os 57 fundos mais negociados na bolsa de valores, totalizaram um volume de R$ 28,9 milhões; Hoje, os mesmos 57 fundos negociaram o equivalente a R$ 50 milhões

Por Diego Lazzaris Borges 

|17h54 | 27-11-2012

 SÃO PAULO – O rateio de 10% aplicado nas reservas da emissão inicial do fundo imobiliário BB Progressivo II movimentou o mercado nesta terça-feira (27). O volume dos fundos imobiliários negociado na BM&FBovespa ficou bem acima da média diária e grande parte dos fundos viu suas cotas valorizarem. Para se ter uma ideia, dos 90 fundos negociados na bolsa de valores, quase a metade (44) registraram valorização. Entre as maiores altas do dia está o fundo BB Renda Corporativa (BBRC11), que avançou 8,48%.

Dados obtidos pelo InfoMoney dão conta de que, ontem, os 57 fundos mais negociados na bolsa de valores totalizaram um volume de R$ 28,9 milhões. Hoje, os mesmos 57 fundos negociaram o equivalente a R$ 50 milhões.

 

A oferta do BB Progressivo II foi de R$ 1,59 bilhão, valor que será utilizado para a aquisição de agências bancárias do Banco do Brasi

“Este rateio de 10% frustrou muitos investidores que participaram da emissão e o aumento na procura por outros fundos imobiliários provavelmente é uma consequência disso”, disse o advogado e especialista em fundos imobiliários, Arthur Vieira de Moraes.

A explicação é simples: muitos investidores se programaram para fazer uma aplicação no fundo do BB, mas só conseguiram investir um décimo daquilo que haviam previsto. Assim, é natural que exista “caixa” para aplicar em outros fundos que já estão sendo negociados na bolsa, o que pode explicar o aumento no volume dos fundos e a valorização de grande parte deles neste pregão.

O fato das reservas para a emissão de cotas do BB Progressivo II terem acontecido também nas agências do Banco do Brasil, com esforço dos próprios gerentes de varejo na distribuição para os correntistas,  foi um dos motivos que fez com que a procura pelo fundo fosse elevada, na opinião de Moraes.

Outro motivo é o próprio momento atual da economia, com juros baixos e o mercado de ações pouco atrativo. “Parece que muitos investidores estão virando as costas para as ações, eles estão cansados da crise das bolsas”, pontua o especialista.

Veja os fundos imobiliários que mais subiram e os que mais desvalorizaram neste pregão:

A oferta
A oferta do BB Progressivo II foi de R$ 1,59 bilhão, valor que será utilizado para a aquisição  de agências bancárias do Banco do Brasil e prédios comerciais que estão distribuídos por todo o País, a maioria (69%) na região Sudeste

O valor mínimo de aplicação foi R$ 2 mil por investidor, que totalizava 20 cotas de R$ 100 cada. No entanto, quem reservou este valor levou apenas duas cotas.

Segundo o prospecto, o fundo buscará remunerar seus cotistas a 8,5% ao ano, líquido das despesas do fundo. As receitas locatícias serão corrigidas pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo).

Acompanhe as cotações de todos os fundos imobiliários negociados na BM&FBovespa:
http://www.infomoney.com.br/onde-investir/fundos-imobiliarios/cotacoes 


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segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Investidor já pode reservar cotas do fundo que investe em agências do Santander

Investidor já pode reservar cotas do fundo que investe em agências do Santander

Por Diego Lazzaris Borges 

SÃO PAULO – Depois do lançamento recente de fundos imobiliários que investem em agências da Caixa e do Banco do Brasil, outro fundo vai investir em agências bancárias, desta vez do Santander. O investidor pode, até o dia 3 de dezembro, fazer as reservas para participar da emissão inicial de cotas do Santander Agências Fundo de Investimento Imobiliário, que terá a Rio Bravo como gestora.

De acordo com o prospecto preliminar, o objetivo do fundo é a aquisição de 18 agências bancárias que serão simultaneamente locadas ao Santander, mediante a celebração de Contratos de Locação Atípica.

Santander
As reservas de cotas do Santander Agências Fundo de Investimento Imobiliário vão até o dia 3/12

O valor mínimo de investimento será de R$ 10 mil (equivalente a R$ 100 cotas, de R$ 100 cada). O valor previsto para a emissão inicial é de R$ 305 milhões, sem considerar os lotes suplementares e as cotas adicionais. A rentabilidade (yield) média anual para o período de 10 anos foi estimada em 9,95% ao ano, considerando a aplicação financeira do caixa do fundo. É importante lembrar que esta rentabilidade média é estimada com base em um longo período. Em períodos mais curtos- especialmente nos primeiros anos - a rentabilidade pode ser menor.




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Saiba onde investem todos os fundos imobiliários negociados na Bovespa

Saiba onde investem todos os fundos imobiliários negociados na Bovespa

 

(SÃO PAULO) - Os fundos imobiliários podem investir em diversos tipos de imóveis: 

Eldorado Business Tower, em São Paulo
Eldorado Business Tower, em São Paulo: torre de escritórios que faz parte de fundo do BTG Pactual

Agências bancárias

Agências Caixa (AGCX11): O Fundo Imobiliário Agências Caixa estreou em novembro de 2012 na bolsa de valores. Durante o período de oferta pública primária, o fundo captou R$ 405 milhões. Com este montante, está prevista a aquisição de 26 imóveis de propriedade da Caixa, que representarão cerca de 40% do seu patrimônio. O restante dos recursos será investido em ativos financeiros, como títulos públicos, LCI e operações compromissadas, até que novos imóveis sejam adquiridos, para posterior locação à Caixa. A remuneração dos cotistas virá dos aluguéis pagos pela Caixa e do rendimento dos ativos financeiros.

Banrisul Novas Fronteiras (BNFS11): O objetivo do fundo é a aquisição e adaptação de imóveis de varejo para posterior locação ao grupo Banrisul (o Banco do Estado do Rio Grande do Sul) mediante a celebração de contratos de locação atípica. O fundo começou a ser negociado na bolsa em setembro de 2012. De acordo com o prospecto da emissão inicial, está prevista a aquisição de 24 imóveis de varejo que serão adaptadas e abrigarão agências bancárias, com área construída média de 450 m2.

BB Renda Corporativa (BBRC11): O fundo tem por objetivo a realização de investimentos imobiliários de longo prazo por meio da aquisição e eventual adaptação de imóveis para a posterior locação ao Banco do Brasil, mediante a celebração de contratos de locação atípicos. Os quotistas do fundo são proprietários de 14 imóveis na cidade de São Paulo, um em Campinas, um em Santo André, um em São Bernardo do Campo e um em Osasco, todas cidades paulistas. Outros imóveis ainda estão em fase de construção.

Escritórios

BB FII Progressivo (BBFI11B): O BB Progressivo, fundo administrado pela Caixa Econômica Federal, tem atualmente em seu patrimônio dois empreendimentos locados ao Banco do Brasil: um edifício em Brasília, conhecido como "Edifício Sede I", e um bloco de edifícios administrativos interligados, na cidade do Rio de Janeiro, no bairro do Andaraí. O BB Progressivo distribui rendimentos a seus cotistas mensalmente de forma bastante linear. O valor recebido pela locação dos imóveis ao BB é reajustável anualmente pelo IGP-M, deduzindo-se as despesas de funcionamento e administração do Fundo, além das eventuais despesas que competem ao Fundo em função da necessidade de reparos e/ou modernização dos empreendimentos.

BB Votorantim JHSF Cidade Jardim Continental Tower (BBVJ11): O objetivo do fundo é gerar renda mensal aos cotistas por meio de locação das lajes corporativas do edifício comercial Continental Tower, que faz parte do empreendimento Cidade Jardim Corporate Center, localizado no complexo Parque Cidade Jardim, em São Paulo. O fundo investiu seu patrimônio na compra de andares do empreendimento Continental Tower, e os cotistas obterão renda a partir da locação destas lajes corporativas de propriedade do fundo. A maior parte das obras do prédio foram concluídas em maio de 2012, e, durante o mês de junho, foram realizados os ajustes finais. A JHSF garante a rentabilidade do fundo até a entrega das obras. Após 30 dias da obtenção do Habite-se, inicia-se o período da garantia pós-chaves (18 meses). Neste período, a JHSF garante a rentabilidade integral durante os 6 primeiros meses, diminuindo esta garantia em um andar por mês até o 18º mês, quando se encerra essa garantia.

BM Brascan Lajes Corporativas (BMLC11B): O FII BM Brascan Lajes Corporativas detém dois andares do Brascan Century Plaza, localizado no bairro do Itaim Bibi, em São Paulo, e quatro andares do Torre Rio Sul, na região sul do Rio de Janeiro. O Brascan Century Plaza é um edifício comercial corporativo com especificações de alto padrão e lajes de grande porte. O imóvel é parte de um complexo composto por hotel, prédio comercial e open mall. A Torre Rio Sul é um edifício comercial corporativo com especificações de alto padrão e lajes de grande porte, anexo ao Shopping Rio Sul.

BM Edifício Galeria (EDGA11B): O objeto do fundo é primordialmente o investimento em empreendimentos imobiliários por meio da aquisição de até 100% do empreendimento comercial Galeria, edifício corporativo classe A, localizado na Rua da Quitanda, no centro da cidade do Rio de Janeiro. O empreendimento possui oito pavimentos, totalizando 22.026 m², além de um mall localizado no térreo e subsolo, que totaliza 2.809 m². O edifício está localizado no quadrilátero formado pelas tradicionais Rua da Quitanda, Rua do Rosário, Rua do Ouvidor e Rua do Carmo.

Fundo Brasílio Machado de Investimento Imobiliário (BMII11): É gerido pela Rio Bravo e detém o edifício comercial Brasílio Machado, situado na Avenida Cardoso de Mello, em São Paulo, com exceção dos conjuntos 11 e 12 do 1º andar, conjuntos 21 e 22 do 2º andar, lojas 1 e 2 do térreo e garagens de nº 25 a 62 do 1º subsolo.

BTG Pactual Corporate Office Fund (BRCR11): O BTG Pactual Corporate Office Fund é um fundo que inaugurou uma nova fase no mercado de fundos imobiliários no Brasil. Dono do maior patrimônio dentre todos os fundos negociados na BM&FBovespa, ele é proprietário de importantes edifícios comerciais nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Campinas. O fundo tem gestão ativa (compra e vende imóveis quando acha interessante) e política de distribuição de resultados direcionada a possibilitar reinvestimentos. Dentre seus imóveis, destacam-se o Eldorado Business Tower na marginal Pinheiros em São Paulo (56,5% do edifício), a Torre Almirante no Centro do Rio de Janeiro (60% do edifício) e o Brazilian Finance Center na avenida Paulista em São Paulo (60% do edifício).

Caixa Cedae FII (CXCE11B): O fundo de Investimento Imobiliário Caixa Cedae captou recursos de investidores para viabilizar a construção de um imóvel na Avenida Presidente Vargas, na cidade do Rio de Janeiro, que sediará a Cedae, companhia de saneamento do Estado do Rio de Janeiro. Apesar de o imóvel estar em construção, o contrato de locação já está em vigor, e o Fundo já distribui rendimento mensal aos seus cotistas.

Cenesp FII (CNES11B): O BM Cenesp possui 23,8% do empreendimento denominado Centro Empresarial São Paulo (CENESP), localizado na marginal Pinheiros, próximo à ponte João Dias. O imóvel é ocupado por 20 inquilinos, entre eles, Citibank, Bunge, Rossi Residencial, Ernst Young e General Eletric.

CSHG JHSF Prime Offices FII (HGJH11): O fundo é proprietário de 100% dos edifícios Metropolitan e Platinum Offices localizados no bairro do Itaim, em São Paulo. O Metropolitan tem 10.200 m2 de área privativa distribuídos em 18 andares de escritórios, além de duas lojas locadas ao Restaurante Parigi e à Enoteca Fasano. O Platinum Offices, por sua vez, possui 11 pavimentos encerrando 2.450 m2 de área privativa. Entre os locatários estão a Votorantim, Lanx, RB Capital, Gávea e Pragma.

CSHG Real Estate FII (HGRE11): O CSHG Real Estate de Investimento Imobiliário investe, preferencialmente, em escritórios de alto padrão para locação. Foi lançado em 2007 e é administrado pela Credit Suisse Hedging-Griffo, que exerce uma gestão ativa, comprando e vendendo imóveis da carteira do fundo de acordo com as oportunidades a fim de maximizar a rentabilidade dos quotistas. O Fundo encerrou o mês de agosto com 174 imóveis na carteira, localizados em 27 empreendimentos diferentes e participação em 149 mil m² de área privativa, distribuídos em um total de 87 contratos de locação. Entre os locatários estão a Telefônica, Pepsico, Banif, GVT e Contax.

Continental Square Faria Lima (FLMA11): O fundo é proprietário de parte do empreendimento multiuso conhecido como Continental Square Faria Lima (75% do Hotel Caesar Park e 18 conjuntos de escritórios da Torre Comercial), localizado no bairro da Vila Olímpia em São Paulo.

Cyrela Thera Corporate (THRA11B): O fundo de investimento BM Cyrela Thera Corporate detém cinco andares do Edifício Thera Corporate, localizado na Avenida Luis Carlos Berrini, 105, em São Paulo. Desenvolvido pela Cyrela, o empreendimento terá 15 pavimentos com lajes de grande porte, heliporto e quatro subsolos. O projeto foi classificado como Triple A e recebeu a certificação Leed, conferida pelo U.S. Green Building Council. O empreendimento deve ser concluído em agosto de 2014. A Cyrela garantirá ao Fundo uma renda mensal líquida das despesas ordinárias do Fundo de 9% ao ano (ou 0,75% ao mês), calculada sobre o valor das cotas na oferta inicial (R$ 100). A rentabilidade mínima será garantida até 12 meses após a obtenção do Habite-se.

Edifício Almirante Barroso FII (FAMB11): O fundo marcou a entrada dos bancos de varejo no segmento de fundos imobiliários. Em 2003, a Caixa Econômica Federal vendeu aos seus clientes, através do fundo, o prédio onde funciona sua sede no Rio de Janeiro, ocupando um quarteirão inteiro na Avenida Almirante Barroso, no Centro. O prédio tem uma distribuição mensal de rendimentos regular, fruto de um contrato de locação de longo prazo, que só deve ter qualquer alteração caso se façam necessárias despesas de manutenção e/ou modernização que sejam de competência do fundo.

FII Edifício Ourinvest (EDFO11B): Situado na Avenida Paulista, em São Paulo, o Edifício Ourinvest foi construído na década de 1980 pela JHS. O Fundo é proprietário de sete andares ( 1º, 2º, 3º, 10º, 11º, 13º e 14º). Entre os locatários, estão o Sebrae, o Peixe Urbano e o Banco Ourinvest.

Kinea Renda Imobiliária FII (KNRI11): Foi o primeiro fundo do Grupo Itaú Unibanco. Iniciou com dois edifícios comerciais localizados no centro da cidade do Rio de Janeiro. Um deles está localizado na Rua do Lavradio e foi locado à Caixa Econômica Federal, tendo quase 16.000 m2 de área e 280 vagas de garagem. Já o outro está na Avenida Gomes Freire e foi alugado pelo Banco do Brasil, com área locável de 5.169 m2, sem vagas de garagem. Hoje, o fundo conta com mais cinco empreendimentos no estado de São Paulo. Dois estão localizados na capital paulistana, um no bairro Pinheiros e o segundo no Itaim. O terceiro imóvel está localizado na cidade de Sumaré e possui apenas a Bravo Logística como inquilino dos 13.600m². Além disso, o fundo ainda conta com um centro logístico na cidade de Jundiaí, locado para a Foxconn, e no final de julho foi concluída a aquisição do edifício Botafogo Trade Center, localizado no Rio de Janeiro.

Memorial Office (FMOF11): Primeiro fundo imobiliário do Brasil, o Memorial Office foi constituído em dezembro de 1996 com o objetivo de incorporar um prédio de escritórios de mesmo nome, localizado na Barra Funda, região oeste da cidade de São Paulo. Desde sua inauguração, o principal inquilino era a empresa Atento, que lá mantinha um dos maiores call centers do país. A partir de maio de 2010, entretanto, a empresa começou a desocupar o prédio. Em abril deste ano, a Atento ainda permanecia ocupando 6 dos 23 andares do prédio. O administrador conseguiu realugar os 17 andares que ficaram vagos por valores superiores.

Multigestão Renda Comercial (DRIT11B): O objetivo do Fundo de Investimento Imobiliário Multigestão Renda Comercial é a aquisição ou venda de imóveis comerciais, industriais e lajes corporativas. Atualmente, o fundo é proprietário do Edifício Berrini 1511, na zona Sul de São Paulo; do edifício Pedra Grande, na Av. Brigadeiro Faria Lima, em São Paulo; do Edifício Rio Office Park, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro; do Edifício Brasilianterpart, em São Paulo; e do Edifício das Nações Unidas, também na capital paulista.

FII Presidente Vargas (PRSV11): O fundo adquiriu dois edifícios da década de 1970 situados na Avenida Presidente Vargas, na zona central da cidade do Rio de Janeiro, e fez um "retrofit" (reforma completa). Um dos prédios, o Torre Vargas 914, alcançou a certificação Green Building nível Gold e está quase inteiramente locado para a Oi – no térreo, há uma agência do Santander. O outro edifício, o Torre Boa Vista, foi alugado para a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).

Água Branca (FPAB11): Lançado em 1998, o FII Projeto Água Branca tinha o intuito de viabilizar recursos para construir duas torres na região da Água Branca, zona oeste de São Paulo, que receberam o nome de New York e Los Angeles. O objetivo do fundo é ganhar com o recebimento de aluguéis comerciais dessas duas torres.

Renda de Escritórios FII (RDES11): O fundo tem por objetivo adquirir prédios, lajes e imóveis em geral destinados à atividade comercial, além de se salas comerciais e vagas de garagem, podendo ainda investir em ativos mobiliários. O portfólio do Fundo é composto por 40 imóveis, distribuídos entre quatro edifícios comerciais, todos de propriedade da Previ (o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil). Os empreendimentos estão localizados na cidade de São Paulo, Salvador e Recife. Entre os locatários estão Fiat, Banco do Brasil, KPMG, CIEE e Diveo.

FII Rio Bravo Renda Corporativa (FFCI11): O fundo (anteriormente chamado Fundo Financial Center de Investimento Imobiliário) captou, em agosto de 1999, recursos que foram suficientes para adquirir seis andares (os três primeiros e os três últimos) do Edifício JK Financial Center, um moderno edifício comercial "triple A" construído pela Cyrela na esquina da Av. Juscelino Kubitschek com Rua Bandeira Paulista, em São Paulo. Atualmente o fundo ainda é dono do oitavo andar do Jatobá Green Building, de 6,81% do Edifício Parque Paulista, de 5,72% do edifício New Century e de 3,94% do edifício Cetenco Plaza Torre Norte, todos em São Paulo.

FII Rio Negro (RNGO11): O fundo é proprietário de duas torres , de 13 andares cada, pertencentes ao empreendimento Centro Administrativo Rio Negro, localizado em Alphaville, na Grande São Paulo. Também possui um deckpark com 744 vagas de estacionamento, três lojas comerciais e depósitos. O empreendimento é de alto padrão e possui certificado LEED pela aplicação do conceito de sustentabilidade em empreendimentos imobiliários. Atualmente, o Fundo possui como locatários as empresas Adidas, Banco VR, Campari e Warner Bros, entre outros.

The One (ONEF11): O fundo de Investimento Imobiliário The One busca aplicar os recursos obtidos na aquisição de até 8 lajes do Edifício The One, para exploração comercial por meio de locação, arrendamento e/ou venda de partes a terceiros para fins comerciais. Atualmente o fundo é dono do 1°, 2º, 6°, 7° e 10° andares do edifício. No dia 1º de outubro de 2012, foi firmado a locação do 10º andar para a divisão private do Banco do Brasil, que corresponde a 34% dos ativos do Fundo. Os trabalhos de comercialização dos demais andares seguem executados com exclusividade pela CB Richard Ellis, com acompanhamento pela Rio Bravo.

Torre Almirante (ALMI11B): O fundo tem como lastro 40% do imóvel comercial Edifício Torre Almirante, localizado na Avenida Almirante Barroso, na cidade do Rio de Janeiro. O prédio possui 36 andares e foi planejado e construído com a mais alta tecnologia, sendo todos os andares locados para a Petrobras, além de uma agência bancária da Caixa Econômica Federal.

FII Torre Norte (TRNT11B): A Torre Norte é a edificação central - e também a maior - de um complexo de 3 torres que compõem o empreendimento denominado CENU (Centro Empresarial Nações Unidas). Localizado na Marginal Pinheiros, na região da Berrini, em São Paulo, o empreendimento foi construído pelo consórcio Tishman Speyer Método. Com 55.815 m² de área de locação, 34 andares e 5 subsolos, a Torre Norte conta hoje com inquilinos como a Microsoft, a Monsanto, a HP e a GE.

TRX Edifícios Corporativos (XTED11): O fundo começou a ser negociado na bolsa em novembro de 2012. Os recursos obtidos na oferta serão utilizados para aquisição de três imóveis, e o objetivo é obter rendimento com as receitas de aluguel dos empreendimentos. Os imóveis que farão parte da carteira são o edifício "Petrobras", localizado na cidade de Macaé, inaugurado em 2007 e que está inteiramente locado para a petrolífera. O atual proprietário é a Atlântico Offices Incorporadora e Administradora de Créditos Imobiliários S.A. Outro imóvel, da GT Participações, se localiza no bairro de Santo Amaro, em São Paulo em um terreno de 4.069 m2 e está 100% locado para a Peugeot, em um contrato de 10 anos que se iniciou em 2009. Outro objetivo do fundo é aquisição do imóvel "Itambé", localizado em Belo Horizonte, Minas Gerais e que será 100% locado para o grupo Itambé.

VBI Faria Lima 4440 (FVBI11): O fundo detém 50% do edifício VBI Faria Lima 4440, na Avenida Faria Lima, em São Paulo. O edifício está 100% locado para BicBanco, Barclays e UBS, além da rede de estacionamentos Netpark.

FII Vila Olímpia Corporate (VLOL11): O fundo adquiriu com os recursos da primeira oferta seis lajes do empreendimento imobiliário Vila Olímpia Corporate, localizado na cidade de São Paulo-SP. O ativo Triple A e com certificação LEED está em fase de construção, com conclusão prevista para Julho de 2013. O fundo firmou com a incorporadora Odebrecht um contrato de rentabilidade mínima garantida, que oferece rentabilidade de 9% ao ano ao cotista até 12 meses após a obtenção do Habite-se.

Galpões

Áquilla (AQL11B): Fundo de desenvolvimento imobiliário voltado para setor industrial e logística, por meio de construções com a modalidade de contrato built to suilt. Atualmente, o fundo possui 3 terrenos na rodovia Presidente Dutra, no estado do Rio de Janeiro, um terreno no entorno do "Arco Rodoviário" no município de Japeri, também no Rio De Janeiro. E tem outro terreno no distrito industrial de Terreno. No total, são 1.350.000 metros quadrados de terreno, prontos para receber construções no modelo built to suit.

Caixa TRX Logística Renda (CXTL11): O Fundo é proprietário de aproximadamente 20.000 m² de área construída em galpões logísticos e quase 85.000 m² de terreno. Dentre os locatários está o Grupo Schahin, atuante nos setores de Engenharia, Desenvolvimento Industrial, Telecomunicações, Petróleo, Gás e Energia e cujo imóvel está localizado no município de Macaé, no norte do estado do Rio de Janeiro. A empresa de gestão e higienização de têxteis Atmosfera é a locatária de um imóvel localizado em Duque de Caxias (RJ). Já a Ferla, maior produtora de aveia no mercado brasileiro, ocupa um imóvel localizado em Itapevi (SP).

CSHG Logística FII (HGLG11): O CSHG Logística FII foi criado com o objetivo de obter rendimentos mensais aos seus cotistas por meio da exploração comercial de empreendimentos imobiliários voltados primordialmente para operações logísticas e industriais. O fundo detém dois imóveis localizados na região da Barra Funda, em São Paulo, um imóvel em Cotia (SP), seis imóveis em Atibaia (SP), quatro imóveis em Horlândia (SP), 35% de um condomínio industrial em Joinville (SC), 100% do Condomínio Empresarial Master Offices na zona Sul de São Paulo, 100% do Edifício Os Lusíadas situado no Condomínio Empresarial Barão de Mauá (entre as cidades de Atibaia e Itatiba), além de ter 100% do galpão logístico industrial Brascabos Rio Claro (SP). Os locatários dos imóveis são grandes empresas e multinacionais como IBM, British Telecom, Bosch Rexroth, DHL Express, DHL Logistics e a suíça Firmenich.

FII Europar (EURO11): Em funcionamento desde 2003, o Europar foi o primeiro fundo a ter suas cotas negociadas na BM&FBovespa. Possui imóveis nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. Na capital paulista, o fundo é dono do CDA (Centro de Distribuição Anhanguera), localizado no km 17 da rodovia Anhanguera, sentido interior. Entre os locatários estão a empresa Kelco Sul Artefatos de Couro e a TNT Mercúrio Cargas e Encomendas. No Rio de Janeiro, o fundo é proprietário do CD RIO (Centro de Distribuição Rio de Janeiro), localizado próximo do aeroporto do Galeão. É composto por dois galpões: o CDRio1 e CDRio2. O CDRio1 foi construído sob a modalidade de "Built to Suit" (sob medida), atendendo às especificações da Fedex. O contrato atípico de locação terminou em Junho/2010 e foi renovado como contrato de locação não-residencial, com prazo de duração até Junho/2013 junto ao Fundo, tendo a possibilidade de renovação. O CDRio2 encontra-se atualmente alugado para a empresa Quick Operadora Logística Ltda, empresa nacional de logística. O fundo é administrado pelo banco Banif.

GWI Condomínios Logísticos (GWIC11): O objetivo do fundo é a aquisição de terrenos e imóveis industriais e comerciais de alto padrão localizados em áreas urbanas ou rurais, prontos ou em construção, ou ainda outros tipos de imóveis com a finalidade de venda, locação ou arrendamento. O Fundo possui um galpão logístico próximo ao aeroporto internacional de Cumbica, em Guarulhos, que tem um grande volume de transporte de carga. Com terreno de 105.887 m² e área construída de 61.000 m², o Galpão Global Cumbica possui 54.509 m² de área bruta locável.

Industrial do Brasil (FIIB11): O fundo tem como objetivo captar recursos para a aquisição de imóveis industriais, prontos ou em construção, com a finalidade de revenda, desenvolvimento de empreendimentos imobiliários ou locação. O empreendimento em que o Fundo vem concentrando seus investimentos, denominado "Perini Business Park", é um condomínio industrial idealizado na forma de galpões industriais com áreas que podem ser locadas em módulos a partir de 509 m2, sendo que as diversas despesas incorridas encontram uma base comum de rateio entre as empresas instaladas (locatárias). Dos imóveis e benfeitorias que compõem o "Perini Business Park", o Fundo de Investimento Imobiliário Industrial do Brasil possui, em regime de condomínio, 277.714,50m2 de terreno e 101.832,00m2 de área construída. O restante da área e das benfeitorias pertecem ao FP. F. Andrômeda Fundo de Investimento Imobiliário e à Perville Construções e Empreendimentos S/A. Entre os locatários do empreendimento estão a Whirlpool e a Schulz.

TRX Realty Logística Renda I FII (TRXL11): O fundo tem por objeto a aquisição de imóveis de natureza comercial, construídos e destinados à operação de armazéns logísticos e plantas industriais. Atualmente, é proprietário de sete imóveis, sendo três deles na cidade de Vinhedo (SP), locados para as empresas Magna, Ceratti e Iscar; um na Pavuna (RJ), locado para a empresa 2 Alianças; e um Centro de Distribuição locado à Magazine Luiza em Navegantes-SC. Em São Paulo, são dois imóveis: um locado para a Itambé e outro para a Pilikington.

SDI Logística (SDIL11): O fundo imobiliário SDI Logística estreou na BM&FBovespa em novembro de 2012. Os recursos captados na oferta inicial serão usados para a aquisição da Betel SPE Empreendimentos Imobiliários, empresa criada exclusivamente para construção do empreendimento Multi Modal Duque de Caxias. O imóvel, que já está pronto, possui área total de 64.651,63m², sendo 44.130,67m² de área total construída composta de dois galpões , além de 12 vagas de carretas, 199 vagas de carros.

O objetivo do fundo é obter rendimento com a locação ou arrendamento do empreendimento. Atualmente, 81% do espaço está locado para três empresas: BRFoods, CBA (fabricantes de sabões, detergentes e alguns tipos de alimentos) e Royal Canin, fabricante e fornecedor de alimentos para cães e gatos.

Hospital

Hospital da Criança (HCRI11B): O fundo foi constituído com o objetivo exclusivo de adquirir o imóvel onde funciona o Hospital da Criança, em São Paulo, com vistas a sua exploração comercial através de locação ou arrendamento. O Hospital da Criança é um hospital pediátrico em funcionamento desde 1998, construído pelo Grupo NSL - Hospital Nossa Senhora de Lourdes. Em fevereiro de 2012, o Grupo D´Or comprou o Grupo NSL, o qual se encontrava em uma fase ruim, com alto endividamento. A transação cria expectativas quanto à melhora da administração dos empreendimentos que agora pertencem ao Grupo D´Or.

Hospital Nossa Senhora de Lourdes (NSLU11B): O Fundo é proprietário da totalidade do empreendimento imobiliário denominado Hospital e Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, em São Paulo. Em fevereiro de 2012, o Grupo D´Or comprou o Grupo Nossa Senhora de Lourdes, o qual se encontrava em uma fase ruim, com alto endividamento. A transação cria expectativas quanto à melhora da administração dos empreendimentos que agora pertencem ao Grupo D´Or.

Hotelaria

Hotel Maxinvest (HTMX11B): O Fundo foi criado em 2007 com o intuito de aproveitar a recuperação do mercado hoteleiro da cidade de São Paulo. Após fortes valorizações das quotas, o fundo já iniciou um ciclo de desinvestimento, com o objetivo de realizar o lucro com venda dos ativos, obtido em razão da valorização destas unidades hoteleiras, desde a compra das mesmas pelo Fundo. Essa estratégia será desenvolvida de maneira lenta e gradual, procurando maximizar o ganho final dos cotistas.

Instituições de ensino

Aesapar (AEFI11): O fundo tem por objetivo a realização de investimentos imobiliários de longo prazo e lugar os empreendimentos para a Anhanguera Educacional, um dos maiores grupos privados de educação do Brasil. O fundo foi constituído com objetivo de levantar capital para a construção de um campus estudantil na cidade de Campinas com capacidade para 7.648 alunos e um campus estudantil na cidade de Cuiabá com capacidade para 5.500 alunos, totalizando 121.435 m² de área total e 31.473 m² de área construída.

Anhanguera Educacional (FAED11B): O objetivo do FII Anhanguera Educacional é adquirir terrenos e imóveis comerciais que serão alugados para o grupo Anhanguera Educacional, um dos maiores grupos privados de educação do Brasil. O fundo detém 100% de três imóveis adquiridos e locados para a Anhanguera Educacional S.A, por meio de operação "Sale & Lease Back" (venda e retroarrendamento), localizados nos municípios de Taboão da Serra, Leme e Valinhos, todos no estado de São Paulo. Os dois primeiros empreendimentos são campi universitários com mais de 10 cursos de graduação presenciais cada e também centros de educação a distância. Já o empreendimento em Valinhos abriga a sede administrativa da Anhanguera e a presidência do grupo.

Mistos

JS Real Estate Renda Imobiliária FII (JSIM11): O fundo possui parte dos ativos em imóveis (35,86%) e outra parte (51,89%) em CRIs (certificados de recebíveis imobiliários) e LCIs (letras de crédito imobiliário). O patrimônio de imóveis é composto por dois andares do Condomínio Millennium Office Park, localizado em São Paulo, SP, com área bruta locável de 2.091 m2 e 64 vagas de garagem. Os conjuntos encontram-se locados para uma gestora de investimentos e para um dos maiores grupos de concessão de infraestrutura do Brasil.

Campus Faria Lima FII (FCFL11B): O Fundo detém 100% do imóvel localizado na Vila Olímpia, em São Paulo. O prédio está em expansão para aumentar em 96% sua área útil, dos atuais 10.000 m² para 19.676 m². Desse total, 17.919,93 m² já estão pré-locados para o grupo de educação Insper, o Itaú Unibanco e a Estapar Estacionamentos. A área remanescente encontra-se em fase de negociação. Ela trará novos espaços para salas de aula, centros de pesquisa, área de convivência, ampliação da biblioteca, praça de alimentação e ainda prevê a oferta de salas comerciais de alto padrão no mercado.

FII Mercantil do Brasil (MBRF11): O Fundo de Investimento Imobiliário Mercantil do Brasil é proprietário do Edifício Vicente de Araújo, sede do Banco Mercantil do Brasil, em Belo Horizonte. O fundo ainda detém o complexo da Tecnologia, um conjunto de imóveis que compõem as atividades de tecnologia do Banco Mercantil, além da agência bancária Rio Branco, também em Belo Horizonte.

RB Capital Renda I FII (FIIP11): O RB Capital Renda I investe seus recursos em empreendimentos imobiliários comerciais, construídos e locados na modalidade "build-to-suit" para empresas nacionais e multinacionais. O fundo busca proporcionar aos cotistas retornos por meio da distribuição de rendimentos provenientes dos valores de locação e pela valorização dos imóveis do portfólio. Atualmente tem em seu portfólio três centros de distribuição, um armazém e três lojas: Centro de Distribuição em São José dos Pinhais (PR) locado para AmBev, Centro de Distribuição em Guarulhos (SP) locado para Danfoss, Centro de Distribuição próximo a Londrina (PR) locado para o Magazine Luiza, Armazém localizado em Ilhéus (BA) locado para Barry Callebaut, loja âncora de Shopping em São Paulo locada para C&A, loja localizada em Nova Iguaçu RJ) locado para a Leader e loja localizada em Contagem (MG) locada para a TelhaNorte.

RB Capital Renda II FII (RBRD11): O fundo tem por objeto a aquisição de bens imóveis não-residenciais, notadamente empreendimentos imobiliários construídos e locados preponderantemente na modalidade "built-to-suit" (sob medida para o inquilino). É proprietário de quatro ativos imobiliários comerciais locados sob regime atípico para duas grandes empresas (Ambev e Ampla) e uma varejista (Lojas Leader).

REP1 CCS FII (RCCS11): O fundo foi criado tendo com o objetivo adquirir centros de conveniência e serviços em construção ou prontos, para exploração das receitas auferidas com contratos de locação das operações instaladas. O Fundo possui uma parceria com a REP Centros Comerciais, empresa responsável pelo desenvolvimento do modelo de negócio chamado CCS, baseado no formato dos strip malls ou "one-stop-shop" americanos. O Fundo possui 40% de um CCS localizado na região da Lapa, em São Paulo. O empreendimento possui 18 lojas, com um total de 1.725 m², e 26 salas comerciais, que somam 1.059 m². Entre os locatários estão Subway, Empada Brasil, e Kopenhagen.

São Fernando (SFND11): O Fundo de Investimento Imobiliário São Fernando tem por objetivo a aquisição e gestão patrimonial de bens imóveis de natureza comercial, industrial e de serviços destinados à locação. Atualmente, os investimentos imobiliários do fundo são representados por três imóveis comerciais, localizados no Estado do Rio de Janeiro e 2 imóveis no Estado de São Paulo.

Fundo Opportunity (FTCE11B): O Fundo tem por objetivo a aplicação de recursos em bens imóveis de natureza comercial, residencial e industrial, em terrenos e shopping centers, ou ainda, em direitos a eles relativos que tenham condições de rentabilizar o investimento efetuado. O fundo ainda se encontra em desenvolvimento, não sendo ainda um produto tradicional, de renda. O investimento é próprio e a gestora não tem intenção de distribui-lo no curtíssimo prazo.

Recebíveis (CRI, quotas de fundos, etc)

BB Renda de Papéis (RNDP11): O fundo tem prazo determinado de existência de 10 anos, a contar da data de julho de 2012, e tem por objetivo investir em ativos que sejam vendidos por outros fundos geridos e administrados pela Votorantim Asset. A composição da carteira do Fundo poderá incluir CRI (certificados de recebíveis imobiliários), LCI (letras de crédito imobiliário), LH (letras hipotecárias), cotas de fundos e títulos do Tesouro Nacional.

BTG Fundo de Fundos de FII (BCFF11B): BC Fundo de Fundos de Investimentos Imobiliários tem por objetivo primordial a aquisição de cotas de outros Fundos de Investimento Imobiliário, Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), Letras Hipotecárias (LH), Letras de Crédito Imobiliário (LCI), ações ou cotas de sociedades cujo único propósito se enquadre entre as atividades permitidas aos Fundos de Investimentos Imobiliários e imóveis comerciais prontos ou em construção. O Fundo distribui rendimentos mensalmente, provenientes da composição de sua carteira e do ganho de capital com a venda de ativos integrantes do portfólio.

BTG Pactual fundo de CRI (FEXC11B): O FII BTG Pactual Fundo de CRI investe em empreendimentos imobiliários por meio da aquisição de certificados de recebíveis imobiliários (CRI), letras hipotecárias (LH) e Letras de crédito imobiliário (LCI), buscando rentabilidade anual de 105% do CDI.

CSHG Recebíveis Imobiliários BC FII (CSBC11): O fundo foi criado com o objetivo de proporcionar aos investidores rentabilidade equivalente ao CDI bruto, através de investimentos em certificados de recebíveis imobiliários (CRI), preponderantemente comerciais. O fundo também investe em LCI (letras de crédito imobiliário).

Fator Verita FII (VRTA11): O objetivo do fundo é a aquisição de ativos com lastro imobiliário, como CRI, LCI, LH, quotas de FII, quotas de FIDC, quotas de FI RF e debêntures, permitindo o acesso de investidores não-qualificados (aqueles com patrimônio financeiro inferior a R$ 300 mil) a esses tipos de aplicações financeiras. O fundo busca um retorno equivalente a IGPM + 6% ao ano.

JS Real Estate Multigestão FII (JSRE11): O fundo tem por objeto o investimento em empreendimentos imobiliários. Atualmente, possui a maior parte do seu patrimônio investido em cotas de outros fundos imobiliários, além de CRIs (certificados de recebíveis imobiliários) e LCIs (letras de crédito imobiliário).

Kinea Rendimentos Imobiliários (KNCR11): O fundo gerido pela Kinea investe prioritariamente em CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários), LCIs (Letras de Créditos Imobiliários) e LHs (Letras Hipotecárias). Além desses ativos, a carteira do fundo poderá, eventualmente, ter bens imóveis em sua composição. "[esses ativos] deverão ser avaliados por empresa especializada independente no prazo de até 6 meses a contar da data da eventual aquisição de tal imóvel pelo fundo", diz o prospecto de emissão.

Maxi Renda FII (MXRF11): O fundo tem por objetivo a aplicação preponderante em CRI (certificados de recebíveis imobiliários), podendo ainda investir em LCI (letras de crédito imobiliários), LH (letras hipotecárias) e cotas de fundos de investimento imobiliário. O Maxi Renda tem como objetivo superar a rentabilidade da Nota do Tesouro Nacional série C (NTN-C, que remunera o investidor com IGP-M mais juros). Os CRIs poderão ser de ativos performados ou não, lastreados em recebíveis de imóveis comerciais, residenciais, industriais, shopping center, loteamentos e outros.

Polo FII Recebíveis Imobiliários I (PLRI11): O fundo tem por objetivo constituir uma carteira composta, preferencialmente, por CRIs (certificados de recebíveis imobiliários), cotas de fundos imobiliários, LCI (letras de crédito imobiliário) e LH (letras hipotecárias). A gestão da carteira é realizada pela Polo Capital e a administração é feita pelo Citibank.

Rio Bravo Crédito Imobiliário (RBVO11): O Fundo tem por objetivo a realização de investimentos em empreendimentos imobiliários, por meio da aquisição preponderantemente de CRIs (certificados de recebíveis imobiliários), mas também LHs (letras hipotecárias), LCIs (letras de crédito imobiliário) e cotas de fundos imobiliários para proporcionar aos cotistas remuneração por meio do fluxo de rendimentos gerado pelos ativos imobiliários e do aumento do valor patrimonial de suas cotas.

WM RB Capital FII (WMRB11B): O fundo possui duração de 12 anos, contados a partir da data de sua primeira oferta (julho de 2007), e tem como objetivo a aquisição de ativos com lastro em empreendimentos imobiliários, preponderantemente através de investimento em CRIs (certificados de recebíveis imobiliários) e LCIs (letras de crédito imobiliário). Com a gestão ativa realizada pela RB Capital, o fundo visa auferir receitas por meio dos rendimentos provenientes de sua carteira.

XP Gaia Lote I FII (XPGA11): O XP Gaia Lote I é um fundo constituído sob a forma de condomínio fechado, destinado à aplicação preponderante em CRI. A carteira do Fundo também será composta por LCI e LH. Dessa forma, por meio de uma gestão ativa, uma equipe especializada irá monitorar os ativos do mercado e fazer a melhor decisão para a carteira do Fundo, sendo este bem diversificado.

Residenciais

Kinea II Real Estate FII (KNRE11): O fundo, lançado pela Kinea (empresa de investimentos do Itaú especializada em hedge funds, private equity e real estate) busca investir em projetos de incorporação residencial, também podendo investir, em alguns momentos, em incorporações comerciais.

Panamby (PABY11): O Fundo tem por objetivo a aquisição de terrenos vinculados aos projetos denominados Panamby e Villaggio Panamby. Em março de 1995, o Fundo adquiriu junto à Syntechrom-Panamby Indústria e Comércio Empreendimentos a propriedade dos terrenos denominados Panamby e Villaggio Panamby, localizados na altura do nº 17.000 da Marginal Pinheiros, na cidade de São Paulo. O conjunto de terrenos com área superior a 700 mil metros quadrados está estruturado por três elementos básicos: 1) o sistema viário, composto por avenidas e ruas públicas, aprovadas pela Prefeitura de São Paulo, que atuam como limites e divisões entre os diversos setores; 2) os espaços públicos: parques e área institucional doados à municipalidade; e 3) os setores de ocupação, com seus usos específicos.

RB Capital Agre FII (RBAG12): O fundo tem por objeto investir, indiretamente, em um portfólio diversificado de empreendimentos imobiliários residenciais predefinidos, localizados em diferentes regiões do Brasil, e, com isso, proporcionar ganhos aos seus cotistas, em um prazo de até três anos. O patrimônio do fundo está dividido em duas classes de cotas, uma sênior, que tem preferência no recebimento de rendimentos e amortização de principal, e a outra subordinada. O fundo captou R$ 55 milhões em cotas seniores, e R$ 13,75 milhões em cotas subordinadas.

RB Capital Desenvolvimento Residencial II FII (RBDS11): Investimento em projetos de incorporação residencial de diversos incorporadores de primeira linha com atuação em todo território nacional e direcionados a todas as faixas de renda (com foco na baixa e média renda). Trata-se do primeiro fundo imobiliário com caráter discricionário (sem portfólio pré-definido) voltado para participação em projetos de incorporação residencial, cujas quotas foram distribuídas sob regime de oferta pública para mais de 195 investidores, em sua maioria pessoas físicas.

RB Capital Prime Realty I FII (RBPR11): O fundo tem como objetivo investir, indiretamente via cota sênior, em um portfólio diversificado de empreendimentos imobiliários residenciais predefinidos, localizados em diferentes regiões do Brasil. O patrimônio do fundo está dividido em duas classes de cotas, ume sênior, que tem preferência no recebimento de rendimentos e amortização do principal, e outra subordinada. O fundo captou R$ 80 milhões em cotas sêniors e R$ 20 milhões em cotas subordinadas.

RB Capital Prime Realty II FII (RBPD11): O fundo tem por objeto preponderante investir, direta ou indiretamente, em um portfólio diversificado de empreendimentos imobiliários residenciais e comerciais, por meio da aquisição de ações de emissão do veículo de investimento, o qual, por sua vez, tem por objeto participar das sociedades. Ao final de setembro de 2012 a carteira do fundo era composta por 12 empreendimentos imobiliários residenciais em desenvolvimento.

Shoppings

Ancar IC (ANCR11B): O FII Ancar IC tem como objetivo adquirir imóveis comerciais localizados em grandes centros, shopping centers e avenidas com a finalidade de venda, locação ou arrendamento das unidades comerciais. Durante o primeiro semestre de 2006, o Fundo adquiriu 57% do shopping center Conjunto Nacional Brasília, no Distrito Federal. Em janeiro de 2009, o Fundo adquiriu 51% do Botafogo Praia Shopping e 50% do Center Vale Shopping ao custo total de R$ 252,8 milhões. Em 2011, o fundo adquiriu 24,5% do Botafogo Praia Shopping, passando a deter 75,5% do empreendimento.

CSHG Brasil Shopping FII (HGBS11): Administrado pelo Credit Suisse Hedging-Griffo, o fundo imobiliário tem como objetivo comprar participações em vários shopping centers, como o Tivoli Shopping em Santa Bárbara do Oeste (29%), Shopping Center Penha (36,5%), Shopping Parque Dom Pedro (10,8%), Via Parque Shopping (16%), Mooca Plaza Shopping (20%). O fundo detém ainda 50 CRIs (certificados de recebíveis imobiliários) do Shopping Goiabeiras e CRIs conversíveis em 30% do São Bernardo Plaza Shopping.

CSHG Desenvolvimento de Shoppings Populares FII (CSHP11B): Administrado pelo Credit Suisse Hedging-Griffo, o fundo imobiliário tem como objetivo comprar participações de shoppings centers em fase de construção. O Fundo adquiriu da Brookfield um shopping center em desenvolvimento na região de Santo André (SP), com entrega prevista para abril de 2013. O Shopping terá cerca de 28.500m² de ABL, 11 lojas âncoras, praça de alimentação e 7 salas de cinema.

Floripa Shopping FII (FLRP11B): O fundo possui 38% do empreendimento imobiliário Florianópolis Shopping Center, integralmente finalizado e destinado à exploração comercial por meio de locação de suas atuais 164 lojas. O fundo conta com garantia de rentabilidade mínima de 0,88% ao mês sobre valor de emissão até o exercício de setembro de 2013, distribuído aos cotistas em outubro de 2013. A garantia de rentabilidade mínima é oferecida pela Plenaventura Participações S.A., uma das empreendedoras do Shopping. O Floripa Shopping Center conta com 27.758 m² de área bruta locável. Entre as lojas âncora estão C&A, Magazine Luiza, Lojas Americanas, Cinemark e Riachuelo.

Grand Plaza Shopping (ABCP11): O FII é proprietário do edifício comercial Grand Plaza, do Grand Plaza Shopping e do antigo JK Shopping (incorporado pelo Grand Plaza). Todos os imóveis estão situados na cidade de Santo André (SP) e compartilham a área comum e o estacionamento. O empreendimento Gran Plaza Shopping se encontra em fase de expansão, com término das obras previsto para outubro de 2012. A expansão adicionará ao Shopping 14.823 m² de ABL, distribuídos em 117 lojas, além de 675 novas vagas de estacionamento.

Mais Shopping Largo 13 FII (MSHP11): Proprietário de 40% do Mais Shopping largo 13, o fundo é administrado pelo Bradesco. O shopping possui 16.000 m2 de área locável, distribuídos por cerca de 300 lojas, sete salas de cinema e estacionamento. Está voltado para um público que chega predominantemente a pé, já que se situa no Largo 13, no bairro de Santo Amaro, em São Paulo, num ponto de grande circulação de pessoas.

FII Max Retail (MAXR11B): O objetivo do FII Max Retail é o investimento em empreendimentos imobiliários por meio da aquisição de imóveis comerciais destinados à exploração do segmento varejista. Esses empreendimentos devem estar localizados em grandes centros comerciais, shopping centers, avenidas ou ruas de grande movimento, com a finalidade de venda, locação, arrendamento ou exploração do direito de superfície das unidades comerciais. Este fundo atualmente é proprietário de seis imóveis locados para as Lojas Americanas espalhadas pelo país (Vitória-ES, Belém-PA, Maceió-AL, Nilópolis-RJ, Taquatinga e Brasília no Distrito Federal), além de uma loja em João Pessoa-PB alugada para o Bom Preço e outra locada ao Carrefour em Manaus-AM. O patrimônio do Fundo abrange 63.446,73m² de área bruta locável em imóveis.

MSL 13 (MSLF11B): o fundo foi criado com o objetivo de adquirir fração ideal do Mais Shopping Largo 13, localizado no bairro de Santo Amaro, em São Paulo, e começou suas operações em março de 2011. Possui 48,45% do empreendimento e aufere rendimentos mensais aos seus cotistas, obtidos a partir da locação de lojas, arrendamentos, estacionamento e outras receitas.

Parque Dom Pedro Shopping Center (PQDP11): O fundo Imobiliário Parque Dom Pedro Shopping Center possui 15% do empreendimento designado Shopping Parque Dom Pedro, integralmente finalizado e destinado à exploração comercial por meio da locação de suas atuais 404 lojas, sendo 31 âncoras, entre elas o Walmart, a Fnac, a Renner e a C&A.

RB Capital GS Sulacap FII (RBGS11): O fundo tem por objetivo adquirir participação equivalente a 44% do Parque Shopping Sulacap, empreendimento localizado no Rio de Janeiro. A General Shopping Brasil (GSB) é titular de 51% do empreendimento, e a participação remanescente é detida por um investidor minoritário. O shopping deve ser entregue em agosto de 2013. Durante o período de construção do empreendimento, a GSB será responsável por pagamento mensal ao Fundo a título de "Prêmio de Locação", que representará uma remuneração de 85% (oitenta e cinco por cento) do CDI sobre o valor da quota na oferta (R$ 100). Após o término das obras, durante os três primeiros anos de operação do empreendimento (período de maturação), a GSB continuará arcando com o pagamento do prêmio de locação ao FII caso a rentabilidade mensal auferida com a performance do shopping seja inferior a 85% do CDI.

SCP (SCPF11): O SCP Fundo de Investimento Imobiliário foi constituído em 31 de Outubro de 1996 e teve seu funcionamento autorizado em junho de 1998. Em Agosto de 2006, a CVM autorizou a negociação das suas cotas em Bolsa de Valores. O fundo é proprietário de 31,57% do Shopping Center Piedade, em Salvador - BA

Fundo Shopping Jardim Sul (JRDM11B): O fundo detém 40% do shopping e vagas de garagem. O Shopping possui terreno de 22.973 m² distribuídos em dois pavimentos, com 190 lojas que compõem o seu diversificado mix, das quais cinco são lojas âncoras. O shopping conta ainda com 1.350 vagas de estacionamento e um fluxo de 135 mil veículos/mês.

Shopping Pátio Higienópolis (SHPH11): O fundo foi lançado no final de 1999 e possui 25% do condomínio que é proprietário do Shopping Pátio Higienópolis, na cidade de São Paulo-SP. O empreendimento possui 311 lojas em seis pisos, 1.524 vagas de estacionamento, seis cinemas e um teatro. Este foi o primeiro Fundo com empreendimento destinado ao varejo.

Via Parque Shopping (FVPQ11): O fundo é detentor de 100% do empreendimento Via Parque Shopping, localizado na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. O empreendimento possui 53.937 m2 de área bruta locável distribuídos em dois pisos, 233 lojas comerciais, 46 quiosques, seis salas de cinema, 1.800 vagas de estacionamento e praça de alimentação com capacidade para 500 pessoas.

West Plaza (WPLZ11B): O FII Shopping West Plaza é proprietário de 30% de um dos mais tradicionais shoppings da zona oeste de São Paulo, o West Plaza. Inaugurado em 1991, o shopping tem 270 lojas, além de dois cinemas, com área bruta locável total de 33.886 m². Entre as lojas-âncora, estão C&A, Centauro, Mariza, Magazine Luiza e Renner.




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quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Fundo imobiliário dispara 150% neste ano na Bovespa

Brasil Econômico, 21/nov

Volume negociado nos ativos passou de R$ 912 milhões em 2011 para R$ 2,24 bilhões em 2012, até outubro

Os fundos imobiliários vêm atraindo cada vez mais a atenção de investidores. Prova disso é que o volume, bem como o número de negócios de fundos listados em bolsa até o final de outubro, cresceu cerca de 150% este ano em relação ao ano passado. O volume negociado evoluiu de R$ 912 milhões para R$ 2,2 bilhões. Já o número de negócios passou de 77 mil para 212 mil, de acordo com dados da BM& FBovespa. Ou seja, existe hoje maior liquidez para quem quer vender ou comprar posições no mercado secundário.

Em outubro, o volume atingiu o recorde histórico mensal de R$ 351 milhões negociados.

A explicação pode estar na queda da taxa de juros que criou uma maior necessidade de diversificação de investimentos e provocou um aumento de 40% no número de investidores que aplicam em fundos imobiliários listados em bolsa. No final de outubro, eles somavam mais de 58 mil, 99% deles pessoas físicas.

Paulo Cirulli, gerente de produtos da bolsa, diz que o crescimento do mercado imobiliário, bem como a atração histórica do brasileiro por investir no mercado, explicam o aumento da demanda pelo produto.

"Colhemos agora o resultado de aprimoramentos na legislação do mercado. Isso ainda é complementado por um momento econômico propício, que aumenta a atratividade do produto". Ele também cita condições regulatórias favoráveis, como a isenção de Imposto de Renda.

Apenas neste ano, a valorização média das cotas dos 44 fundos listados no Índice de Fundos Imobiliários (Ifix) da bolsa foi de 26,86% até o pregão de segunda-feira.

A maior valorização entre os fundos com maior peso no índice, de 42,11%, foi verificada no Brasil Shopping, administrado pela Credit Suisse Hedging-Griffo, que tem como objetivo adquirir participações em diversos shoppings centers. Em seguida, está o Renda Imobiliária da Kinea, parte do do conglomerado financeiro Itaú e que investe em diversos imóveis comerciais, cujo aumento do valor da cota foi de 39,12%.

Para dar ainda mais impulso ao mercado, existem hoje 13 ofertas primárias de cotas de fundos imobiliários em análise na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Apenas este ano já foram listados mais 20 fundos na bolsa. O consultor de investimentos Sérgio Belleza estima que haja um volume de R$ 8 bilhões em aprovação. "O foco são fundos que geram renda frequente, cuja rentabilidade média é de 0,70% ao mês, e 8% ao ano".

Rodrigo Machado, vice-presidente do comitê de produtos imobiliários da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), aponta que a tendência será ter fundos maiores com ativos diversificados. "Isso dá ainda mais liquidez ao mercado após a autorização recente do regulador para que fundos contratem formadores de mercado".

Alerta

Para Cirulli, a indústria se aprofunda e desenvolve, mas, por outro lado, exige cautela do investidor. "A diversidade aumenta, assim como a necessidade de diversificar riscos". diz. Isso porque começam a surgir gestoras sem experiência com este tipo de produto.

João da Rocha Lima Junior, sócio diretor da consultoria Real Estate Fund I - Brazilian Capital (BRCR11) Real Estate - CSHG (HGRE11) Renda Imobiliária - Kinea (KNRI11) Brasil Shopping - CSHG (HGBS11) JHSF Cidade Jardim Continental Tower - BB/Votorantim (BBVJ11) Grand Plaza Shopping - Rio Bravo (ABCP11) Ifix

Fontes: Economatica, BM&FBovespa e Brasil Econômico

*no ano até 16/nov Unitas, aponta que é possível que algumas cotas estejam caras, principalmente em fundos criados nos últimos meses, que têm uma política de precificação agressiva e investem em imóveis comerciais. "No ano que vem haverá maior oferta deste tipo de imóvel, e o preço do aluguel vai se reequilibrar em níveis mais baixos. Isso pode ter impacto sobre a cota, considerando que a taxa de juros não sofra mais alterações", conclui. Ele aponta que, com a Selic no menor patamar, a tendência é que o valor das cotas se estabilize.

 

A fabricação de bairros

IstoÉ, Fabíola Perez, 07/nov

De tempos em tempos, o mercado imobiliário lança tendências que se tornam febre no País. A novidade agora são os bairros planejados, construídos a partir do zero para oferecer comodidades aos seus moradores. Estimulados pelo aumento da renda da população nos últimos anos e pelos programas de ampliação ao crédito, os empreendimentos consistem, na sua maioria, em prédios residenciais, torres comerciais, shoppings, hotéis, praças, lojas de serviços diversos e até ruas e avenidas - tudo isso concentrado em uma mesma área. Hoje, as maiores capitais brasileiras desenvolvem projetos exatamente com esse perfil. "É um modelo que estimula o desenvolvimento de uma determinada região e deverá ser o mote do setor imobiliário nas próximas décadas", afirma Cláudio Bernandes, presidente do Secovi-SP.

 

Em geral, os novos bairros são erguidos em regiões com potencial de valorização. Foco de uma recente explosão imobiliária, a avenida Marquês de São Vicente, na zona oeste de São Paulo, vai receber, em um terreno de 250 mil metros quadrados, 30 torres residenciais para um contingente de 12 mil moradores - o tamanho de algumas pequenas cidades do interior paulista. O bairro, chamado de Jardim das Perdizes e que está sendo construído pelas empresas Tecnisa e PDG, é diferente dos condomínios tradicionais. Cerca de 40% do terreno foi doado à Prefeitura de São Paulo para a construção de vias e áreas verdes. Uma parte imensa, de 50 mil metros quadrados, será transformada em parque, com acesso livre ao público. Detalhe interessante é o prazo de construção - seis anos, uma enormidade diante do tempo que prédios convencionais demoram para sair do papel. Para as empresas, trata-se de um negócio e tanto: estima-se que o projeto gere vendas acima de R$ 4 bilhões.

 

Outro projeto que começou a ser construído em Osasco é o bairro Jardins do Brasil, da construtora Ezetec. O administrador de sistemas Gustavo Souza, 25 anos, conta que sempre morou na região e, agora, decidiu investir em um apartamento dentro do bairro planejado. "Vou economizar 25 minutos para chegar o trabalho."

 

A parceria com o setor público é vital para esses projetos. Em Recife, o primeiro bairro planejado de Pernambuco, a Reserva do Paiva, ocupa uma área de 526 hectares próxima à praia de Boa Viagem. O bairro, que será construído ao longo de 15 anos com um investimento de R$ 2,6 bilhões, já conta com um condomínio residencial de 66 casas. "Como contrapartida ao projeto, vamos construir hospitais e centros de capacitação para a comunidade", afirma Luis Henrique Valverde, diretor da Odebrecht Realizações Imobiliárias, incorporadora responsável pela Reserva do Paiva. O Rio de Janeiro, palco do maior boom imobiliário do País, também assiste à expansão das novas comunidades. Em parceria com a Cyrela, a incorporadora Carvalho Hosken está construindo o bairro Cidade Jardim, na Barra da Tijuca. "É uma das únicas áreas nobres da cidade que comporta a implantação dos novos bairros", diz Ricardo Correa, diretor da Carvalho Hosken.

 

Embora os empreendimentos revelem uma forte tendência imobiliária, o modelo de comunidades planejadas é alvo de críticas entre alguns especialistas. O arquiteto e professor planejamento urbano da faculdade de Belas Artes, Giovanni Di Prete Campari, diz que, quando espaços planejados ganham força, é sinal de que algo não vai bem na organização das cidades. "São lugares que oferecem qualidade de vida e segurança, mas que não interagem com os demais nichos sociais", afirma Felipe Cavalcante, presidente da Associação para o Desenvolvimento Imobiliário e Turístico do Brasil (Adit Brasil), a questão é outra. "Os novos bairros são uma reação à falta de planejamento do poder público em infraestrutura urbana", diz.

 

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Fundo que investe em agências da Caixa dispara 9% em estreia na bolsa

Fundo que investe em agências da Caixa dispara 9% em estreia na bolsa

As cotas terminaram o dia negociadas na BM&FBovespa a R$ 1.090

Por Diego Lazzaris Borges 

SÃO PAULO – O fundo de investimento imobiliário Agências Caixa (AGCX11) estreou nesta quarta-feira (14) na BM&FBovespa com forte alta. As cotas terminaram o pregão negociadas com valorização de 9%, a R$ 1.090. O volume financeiro foi de R$ 752 mil, em 33 negócios.

Durante o período de oferta pública primária, o fundo captou R$ 405 milhões. Com este montante, está prevista a aquisição de 26 imóveis de propriedade da Caixa, que representarão cerca de 40% do seu patrimônio. O restante dos recursos será investido em ativos financeiros, como títulos públicos, LCI e operações compromissadas, até que novos imóveis sejam adquiridos, para posterior locação à Caixa. A remuneração dos cotistas virá dos aluguéis pagos e do rendimento dos ativos financeiros.

Caixa Econômica Federal CEF
O fundo fará a aquisição de 26 imóveis de propriedade da Caixa

"O fundo é uma excelente alternativa de investimento para todo o tipo de investidor, na medida em que possui correção dos rendimentos por inflação, e tem as suas receitas oriundas do pagamento de aluguel por um locatário de excelente qualidade", disse o Vice-presidente de Ativos da Caixa, Marcos Vasconcelos.


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Oportunidades e desafios de fundos investimentos imobiliários são temas de palestra | Notícias

Oportunidades e desafios de fundos investimentos imobiliários são temas de palestra

Promovido pelo PQE, evento reuniu cerca de 60 pessoas na sede do Secovi-SP
14/11/2012

Oportunidades e desafios de fundos investimentos imobiliários são temas de palestra

Os fundos de investimentos imobiliários (FII) atraem atenção crescente de quem deseja diversificar seus portfólios de aplicação. As razões são muitas: qualquer pessoa física pode investir, aplica-se no mercado imobiliário sem a necessidade de comprar um imóvel, remuneração mensal, ganhos de escala, consideráveis margens de rentabilidade, entre outros.

Para falar sobre esse tema, o Secovi-SP, por intermédio do Programa Qualificação Essencial (PQE), recebeu em sua sede o advogado especialista em mercado de capitais e sócio da PMKA Advogados Juliano Cornacchia. "Os FII surgiram como alternativa para recuperar o mercado imobiliário dos reveses por que passou na década de 80", explicou o palestrante. Optou-se então, por gerar novas formas de financiamento, recorrendo ao mercado de capitais, não aos bancos. A lei específica para regular esse expediente data de 1993.

A instrução número 472/08 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) foi um marco na história dos FII. "Antes dela, o processo de constituição dos fundos demorava até seis meses. Hoje, o prazo pode ser de até cinco dias úteis", disse Cornacchia. Além disso, graças a essa instrução, imóveis onerados passaram a integrar o portfólio de investimentos dos fundos, negócios em situação de conflito de interesses puderam ser celebrados e a colocação parcial das cotas tornou-se possível.

Garantias
Como os FII não têm personalidade jurídica, a responsabilidade por eventuais aquisições de imóveis em situação irregular para integrar a carteira é da administradora do fundo – em geral, grandes bancos. "O cotista não pode ser penalizado judicialmente pela eventual perda de um imóvel. No máximo, perde o investimento", disse o advogado. A fim de evitar que isso aconteça, a administradora pode se amparar em laudos técnicos. "É preciso sempre explicar ao cotista o porquê de estar investindo em um determinado imóvel", completou.

Modalidades
O mercado estabeleceu alguns padrões de FII. Embora essas classificações não sejam regulamentadas, facilitam a identificação e entendimento de investimentos. Destacam-se:

- FII de Renda, cujo cerne é a aquisição de imóveis para obtenção de renda proveniente de aluguéis – como shopping centers, lajes comerciais e hotéis. Em geral, as administradoras não se prendem ao fato de o local adquirido ter ou não locatário em vista. "Quem adquire um andar corporativo na região da Faria Lima sabe que certamente essa vacância não durará muito", exemplificou o palestrante, dando a essa operação o nome de "investimentos em imóveis óbvios".

- FII de Desenvolvimento, carteira que concentra empreendimentos em fase de construção e apresentam mais riscos, típicos da incorporação. Em contrapartida, os ganhos podem ser maiores.

- FII de FII, que investe em cotas de outros fundos de investimentos imobiliários. Essa modalidade garante boa rentabilidade e o risco acaba sendo pulverizando.

Tributação
São isentos de Imposto de Renda os rendimentos distribuídos a investidores pessoa física. Exceto em duas situações: 1) quando o cotista é titular de mais de 10% das cotas emitidas pelo FII ou cujas cotas lhe deem rendimento superior a 10% do total de rendimentos tidos pelo fundo; e 2) desde que as cotas do FII sejam admitidas à negociação exclusivamente em bolsa de valores ou em mercado de balcão organizado e o FII conte com, no mínimo, 50 cotistas.

Já os ganhos de capital decorrentes da alienação em mercado secundário estão sujeitos à incidência do IR. Também são passíveis de tributação do IR o construtor, incorporador ou cotista que, sozinho ou em um conjunto de pessoas ligadas a ele, tenha um percentual superior a 25% das cotas do fundo. Nesse caso, a tributação ocorre como se fosse pessoa jurídica.

Preocupações
Os ativos que integram o patrimônio do FII (qualidade e características dos bens que fazem parte da carteira do fundo), eventuais ônus ou passivos vinculados aos bens do FII, quem administra os investimentos e quais são as responsabilidades dos cotistas são as principais preocupações de quem investe nessa modalidade de aplicação.

Do lado de quem é investido, as apreensões ficam por conta do compartilhamento do controle das tomadas de decisões. "Muitas vezes, pequenas e médias incorporadoras nas quais, geralmente, o mando é de familiares, enfrentam dificuldades em lidar com alguém novo participando das decisões", diz Cornacchia. Além disso, o impacto que a entrada de um FII tem sobre a governança de uma empresa também é motivo de atenção. "Cria-se uma série de obrigações, como envios de relatórios, prestações constantes de contas, mais transparências, entre outras coisas", enumera o palestrante.

Já no que concerne aos principais desafios do FII, Juliano citou o fato de os fundos imobiliários não poderem ter financiamento, o fato de a regulamentação atual proibir os FII de constituírem garantias sobre os bens imóveis de suas carteiras e a redução dos ativos disponíveis para investir – graças ao aquecimento do mercado.



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terça-feira, 13 de novembro de 2012

Fundo Imobiliário TRX Ed. Corporativos estreia em alta na bolsa - 13/11/2012

Fundo Imobiliário TRX Ed. Corporativos estreia em alta na bolsa - 13/11/2012 - InfoMoney

SÃO PAULO – As cotas do Fundo de Investimento Imobiliário TRX Edifícios Corporativos (TRXL11) estreiam em alta na BM&FBovespa. Há pouco, as cotas eram negociadas com valorização de 1,35%, aos R$ 101,35. O volume financeiro negociado estava em R$ 2,87 milhões.

O investimento mínimo foi de R$ 1 mil, correspondente a 10 cotas com valor inicial de R$ 100 cada. A expectativa de retorno anual para os investidores é de 9%, segundo relatório da Consult Soluções Patrimoniais. A gestão do fundo ficará a cargo da TRX Gestora.

Carteira do fundo
Os recursos obtidos na oferta serão utilizados para aquisição de três imóveis, e o objetivo é obter rendimento com as receitas de aluguel dos empreendimentos. Os imóveis que devem fazer parte da carteira são o edifício "Petrobras", localizado na cidade de Macaé, inaugurado em 2007 e que está inteiramente locado para a petrolífera. O atual proprietário é a Atlântico Offices Incorporadora e Administradora de Créditos Imobiliários S.A.

Outro imóvel, da GT Participações, se localiza no bairro de Santo Amaro, em São Paulo em um terreno de 4.069 m2 e está 100% locado para a Peugeot, em um contrato de 10 anos que se iniciou em 2009.

Outro objetivo do fundo é aquisição do imóvel "Itambé", localizado em Belo Horizonte, Minas Gerais e que será 100% locado para o grupo Itambé.

O empreendimento foi construído para abrigar os escritórios administrativos do grupo, e com a aquisição do Imóvel pelo fundo, o grupo Itambé deve celebrar um contrato atípico de locação com prazo de 15 anos.



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