segunda-feira, 3 de setembro de 2012

VBI Faria Lima tem forte volume de negócios em mês de estreia na bolsa

De acordo com dados da BM&FBovespa, o fundo movimentou R$ 28,8 milhões em julho

SÃO PAULO – O fundo imobiliário VBI Faria Lima 4440, que começou a ser negociado na bolsa de valores no início do mês passado, registrou o segundo maior volume de negócios dos fundos imobiliários em julho. De acordo com dados da BM&FBovespa, o fundo movimentou R$ 28,8 milhões no mês passado, perdendo apenas para o Kinea Renda Imobiliária, que movimentou R$ 32,7 milhões.

Segundo o sócio fundador da VBI, Rodrigo Abud, a demanda no lançamento do fundo também superou as expectativas. “Ofertamos R$ 215 milhões e tivemos uma demanda superior a R$ 400 milhões. Isso representa muito”, disse, durante evento de comemoração do lançamento do fundo realizado na BM&FBovespa.

 

Para ele, a qualidade do empreendimento foi o que mais atraiu os investidores. “O edifício foi 100% pré-locado antes da entrega final, por instituições financeiras, empresas de primeira linha. Então o prédio está totalmente locado com contratos de 10 anos. Isso dá uma garantia para o investidor de que a receita que ele vai ter vinda do aluguel mensal é de longo prazo”, afirma Abud.

Outra garantia para atrair os investidores é de rentabilidade nos primeiros dois anos. “Nós decidimos garantir para o investidor 9% de receita líquida nos primeiros dois anos, ou seja: se a receita do aluguel não garantir 9% de rentabilidade para o investidor, nós vamos pagar”, afirma Abud.

Números gerais
De acordo com a bolsa paulista, no total, os fundos de investimento imobiliário movimentaram R$ 243 milhões em julho, o que significa um aumento de 37,2% ante o mês anterior, quando foram movimentados R$ 177 milhões, de acordo com dados divulgados pela BM&FBovespa.

A quantidade de negócios também registrou aumento entre junho e julho deste ano. Segundo com a bolsa paulista, no sétimo mês do ano, foram registradas 28.063 transações, ante as 21.347 verificadas no mês de junho.

O mês passado terminou com 78 fundos imobiliários registrados e autorizados à negociação nos mercados de bolsa e balcão da BM&FBovespa, o que significa quatro fundos a mais do que em junho.

 

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