segunda-feira, 28 de maio de 2012

Clipping Imóveis: Fundos Imobiliários: A melhor opção de investimento

Fundos Imobiliários: A melhor opção de investimento

O que é melhor, comprar um imóvel ou investir em um fundo imobiliário? Essa dúvida vem atingindo um número cada vez maior de pernambucanos nos últimos meses, uma vez que o mercado imobiliário local nunca esteve tão aquecido. A questão, porém, não tem resposta fácil. Enquanto que comprar uma casa ou apartamento é uma das aplicações mais seguras no mundo financeiro, os fundos imobiliários representam maior liquidez e até maior lucro, além de permitirem investimentos iniciais de valor bem inferior ao movimentado na compra de um imóvel. Se para adquirir um apartamento é preciso de, no mínimo, R$ 70 mil, os fundos aceitam aplicações a partir de R$ 100. E as diferenças não param por aí.

"Primeiro, é preciso que o investidor pense no valor que ele tem para aplicar, no tempo que ele pode esperar, no risco que ele aceita correr e no quanto ele quer de rendimentos", explica Roberto Ferreira, analista financeiro e professor da Faculdade Boa Viagem (FBV). Cada resposta indicará um caminho diferente. Segundo o professor, calcular o risco serve tanto para você saber se vai mesmo investir em ações quanto para escolher qual tipo. "Os fundos contemplam investidores de perfil conservador, moderado e até arrojado".

Para prever o lucro, Ferreira ressalta que é preciso informação do mercado. "Quem quer investir, seja em imóveis ou em fundos, vai ter que saber tudo sobre onde está aplicando o dinheiro. No caso de uma casa ou apartamento, tem que ir atrás de todas as informações do prédio e construtora. Se a escolha for em fundos, a regra é descobrir todos os prazos, taxas, se haverá corretagem e o quanto de imposto você vai pagar em dois, três, quatro e cinco anos", completa.

Para Antônio Pessoa, coordenador do departamento de economia da FBV, outro ponto de atração para os investidores é a diversificação das aplicações, mais fácil com os fundos imobiliários. "Vale prestar atenção nas taxas envolvidas na administração desses fundos. O comum é que aplicações com riscos maiores tenham taxas menores e vice-versa", detalha. De acordo com o coordenador, os fundos também não têm tributação dos rendimentos mensais, o oposto do que ocorre com os aluguéis.

"O fundamental aqui é saber quais cotas você está adquirindo. Ações de shoppings, empresariais, centros de distribuição e logística estão bastante valorizadas hoje. Já os produtos em ascensão no setor de imóveis são flats e salas comerciais", destaca Antônio Pessoa. Outra dica do coordenador para quem escolher a opção de imóveis é evitar casas de praia e campo, que têm maior desgaste e estão sujeitas à desvalorização temporária da localização, o que significa vacância e vendas demoradas.


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