segunda-feira, 4 de março de 2013

11 erros que você não pode fazer na Bovespa - Parte 2

11 erros que você não pode fazer na Bovespa

O problema é que alguns têm feito uma previsão otimista demais, e isso está prejudicando os investidores. Um exemplo: o fundo no shopping West Plaza, na zona oeste de São Paulo, pagou 0,8% por mês durante os quatro primeiros anos, até setembro de 2012. Quando a garantia acabou, o retorno caiu para 0,3%. Como o fundo é obrigado a comunicar a geração de receitas antes de a garantia acabar, muitos investidores saíram da aplicação, o que provocou desvalorização de 6% em 2012. 

Como evitar: Ler atentamente os prospectos de fundos que prometem retornos garantidos para entender os riscos desse tipo de investimento.

4 - Dar muita importância à isenção fiscal

Entusiasmados com o fato de não pagar imposto de renda sobre a rentabilidade, milhares de investidores passaram a colocar dinheiro em fundos imobiliários, títulos lastreados em imóveis (CRIs e LCIs) e papéis de dívidas de empresas agrícolas (CRAs). São alternativas interessantes, mas arriscadas. Alguns fundos investem em imóveis com problemas — sem inquilinos ou penhorados — e os títulos podem render menos se houver inadimplência. Além disso, têm pouca liquidez: quem é obrigado a vender às pressas pode perder parte do rendimento.

Como evitar: Primeiro, analisar os riscos em detalhe. De novo, é preciso ler as 200 páginas dos prospectos dos fundos imobiliários  — e entender quais são as dívidas que servem de lastro para CRIs, LCIs e CRAs. E o conselho dos especialistas é aplicar uma pequena parte do patrimônio nesses investimentos.

5 - Achar que os títulos da dívida pública não oscilam

Quem compra um título público que oferece, por exemplo, um retorno de 3% ao ano mais a variação da inflação vai receber exatamente esse valor se mantiver o investimento até a data de vencimento — há papéis que vencem em alguns meses, outros em dois, sete e até 37 anos. 

Mas quem decidir vendê-los antes pode receber rendimentos bem diferentes. Quando a demanda está em alta, o retorno é maior, porque há investidores dispostos a pagar mais para comprar esses títulos — em 2012, por exemplo, alguns papéis ligados à inflação renderam até 55%. Se a procura diminui, o investidor pode ficar no prejuízo.

Como evitar: De forma geral, os consultores recomendam manter os títulos públicos até o vencimento. Se for necessário vender antes, é melhor esperar uma condição favorável do mercado.

6 - Mudar de fundo a toda hora

Os fundos de ações que entregaram os melhores retornos de 2009 a 2012 tiveram desempenhos irregulares ao longo desses três anos. O primeiro do ranking, gerido pela gestora BNY Mellon Arx, rendeu só 6% em 2011, mas 32% no ano passado (leia mais na pág. 40). Ou seja, o investidor que saiu em dezembro de 2011, decepcionado com os 6%, perdeu a recuperação. Mesmo fundos de renda fixa podem ter desempenhos diferentes de um mês para outro, se aplicarem em títulos da dívida de empresas ou em papéis públicos prefixados, que costumam oscilar no curto prazo.



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