segunda-feira, 4 de março de 2013

11 erros que você não pode fazer na Bovespa - Parte 1

11 erros que você não pode fazer na Bovespa

Operadores no pregão eletrônico da Bovespa

São Paulo - Para quem não tem tempo nem hábito, colocar dinheiro num novo investimento pode dar uma dor de cabeça danada. Fundos imobiliários têm prospectos de cerca de 200 páginas — e todas elas importantes para conhecer os riscos e o potencial de rentabilidade da aplicação. Existem quase 100 corretoras de ações no mercado, e as taxas que elas cobram chegam a variar até 2 000%. E por aí vai. A seguir, confira um resumo dos maiores erros que os investidores cometem na hora de decidir o que fazer com seu dinheiro — e como fazer para evitá-los.

1 - Deixar de lado as ações que não são do Ibovespa

Aplicar numa carteira de ações que segue o desempenho do Ibovespa tem sido uma péssima forma de investir na bolsa brasileira. O indicador caiu 2% em 12 meses e 8% nos últimos três anos. Já o índice que reúne papéis de consumo valorizou 40% e 82% nos mesmos períodos, enquanto as instituições financeiras tiveram alta, em média, de 13% e 26%.

Desde a crise de 2008, empresas mais ligadas à economia internacional, como as exportadoras de commodities e as siderúrgicas, vêm enfrentando mais dificuldades para vender e reajustar preços. Como elas representam 45% do valor de mercado do Ibovespa, o índice ficou estagnado. Ao mesmo tempo, companhias voltadas para o mercado interno se beneficiaram do aumento da renda e da queda do desemprego no Brasil.

Como evitar: Pense em setores, e não somente no Ibovespa. Hoje, as ações de empresas de commodities estão, de maneira geral, mais baratas do que as ligadas à economia doméstica, mas o risco é alto. As opções de investimento são muitas: diversos fundos têm conseguido se aproveitar da recente fase da bolsa.

2 - Investir na "nova" poupança

A "nova" caderneta de poupança — cujo retorno é de 70% da taxa básica de juro sempre que a Selic ficar abaixo de 8,5% ao ano — rendeu apenas 3,4% desde que foi criada, em maio de 2012, praticamente o mesmo que a inflação. O retorno projetado para os próximos 12 meses é de 5% — ou seja, tudo indica que a poupança não cobrirá a inflação do período.

Como evitar: Procure fundos DI ou CDBs de grandes bancos, que são tão seguros quanto a poupança e podem render mais. Os fundos DI devem ter taxa de administração de até 1% ao ano e os CDBs devem pagar no mínimo 95% dos juros de mercado (CDI).

3 - Confiar na "rentabilidade garantida" 

Alguns fundos imobiliários oferecem garantias de retorno por prazos determinados. Geralmente, elas valem enquanto os imóveis em que o fundo aplica estão em obras e, por isso, não geram receitas. Os gestores fazem uma estimativa do rendimento que conseguirão entregar no futuro e começam a pagá-lo aos cotistas.



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