segunda-feira, 4 de março de 2013

11 erros que você não pode fazer na Bovespa - Parte 3

11 erros que você não pode fazer na Bovespa

Quem troca de fundo depois de três ou quatro meses ruins pode perder dinheiro devido a uma desvantagem fiscal: recursos aplicados nessas carteiras por menos de seis meses estão sujeitos a um imposto de renda de 22,5% sobre o rendimento — o percentual cai até chegar a 15% para aplicações superiores a dois anos.

Como evitar: O conselho dos especialistas é fazer uma triagem inicial detalhada, que deve incluir uma análise da estratégia do gestor e a classificação em rankings de fundos como o publicado anualmente por EXAME. Feita a escolha, é bom dar um prazo de pelo menos um ano para acompanhar o desempenho do fundo.

7 - Ignorar os riscos da renda fixa

Com a queda dos juros, os fundos de renda fixa passaram a aplicar cada vez mais em títulos da dívida de empresas, que oferecem retornos maiores que os papéis públicos. Só que os títulos de empresas têm um problema: no Brasil, é dificílimo negociá-los antes do vencimento.

Como há poucos negócios, não existe uma cotação oficial para eles. Isso significa que os fundos precisam estimar o valor desses papéis para informar a rentabilidade das carteiras aos investidores. Estimativas malfeitas podem surpreender o investidor: se, no momento em que for negociado de fato, o título valer menos, o retorno do fundo de renda fixa pode cair de forma inesperada. 

Como evitar: É preciso analisar o histórico do administrador do fundo — que é quem estima o preço dos títulos. Se ele teve problemas em outros fundos, o conselho dos especialistas é não investir.

8 - Aplicar em empresas pouco transparentes

O investidor americano Warren Buffett, o terceiro homem mais rico do mundo, costuma dizer que só compra ações que manteria em carteira, feliz da vida, mesmo se o mercado "fechasse no dia seguinte e só reabrisse em dez anos". O cenário é hipotético, mas a chance de um investidor ser impedido de negociar os papéis de uma empresa existe mesmo.

No Brasil, havia, até o fechamento desta edição, seis companhias nessa situação: a refinaria Manguinhos, a tecelagem São José, a fábrica de tecidos Schlösser, a produtora de café Brasília, a metalúrgica Wiest e a Sam Indústrias. Elas foram suspensas porque deixaram de cumprir regras do mercado — por exemplo, atrasaram a publicação dos balanços por mais de 12 meses — ou porque estão numa pindaíba financeira (a Sam decretou falência em 2008).



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