segunda-feira, 4 de março de 2013

11 erros que você não pode fazer na Bovespa - Parte 4

11 erros que você não pode fazer na Bovespa

Os papéis suspensos podem voltar ao pregão quando a empresa passa a cumprir as regras: foi o que ocorreu com a companhia agrícola Agrenco. É mais comum que esse tipo de problema ocorra com as small caps, ações que são pouco negociadas mas vêm subindo mais que a média da bolsa e vêm atraindo investidores.  

Como evitar: Pesquisando a situação da empresa no site da Comissão de Valores Mobiliários — a CVM publica uma lista das empresas que não entregam documentos há mais de três meses.

9 - Escolher fundos sem governança

Cada vez mais investidores aplicam parte de seu dinheiro em fundos de recebíveis (os FIDCs), que investem em títulos lastreados em dívidas que um banco ou uma empresa têm a receber. O patrimônio desses fundos cresceu 64% em cinco anos. Mas os riscos são vários. Se os devedores não pagarem, o fundo fica no prejuízo. Outro risco é aplicar num FIDC com governança ruim.

Se o fundo é gerido pelo mesmo banco que também administra a dívida, os riscos ficam concentrados numa só instituição. Os FIDCs do banco BVA, que está sob intervenção desde outubro, não vêm recebendo repasses. Ao menos em tese, escolher gestores independentes torna o investimento mais claro ­— e aumenta a proteção dos investidores caso credores ou devedores tenham problemas. 

Como evitar: Buscar FIDCs em que a gestão é feita por uma instituição independente do banco que origina os empréstimos. 

10 - Desprezar os bancos médios

Os CDBs de bancos médios renderam, em média, 103% do CDI (o equivalente a 8,7%) em 2012, enquanto os de grandes bancos pagaram 95% do CDI (ou 8%). Claro, o retorno é maior porque o risco é maior — só no ano passado, três instituições 

de médio porte quebraram. Mas isso não vale para quem tem até 70 000 reais nessas aplicações. Até esse valor, conta-se com o Fundo Garantidor de Créditos (FGC) — se o banco quebrar, o FGC cobre o prejuízo. Funciona assim: o Fundo repassa os CDBs para outro banco e paga ao investidor o rendimento combinado. Geralmente, essa transição leva três meses.

Como evitar: Em vez de aplicar automaticamente no banco em que recebe salário, o investidor deve pesquisar as taxas oferecidas por instituições menores. Se ele tem CDBs em dois bancos diferentes, tem 70 000 reais garantidos por instituição. Fundos de investimento estão fora do pacote. Conta-corrente e poupança também são cobertas pelo FGC até o limite de 70 000 reais.

11 - Não comparar as taxas das corretoras

As diferenças são relevantes. O valor da taxa de corretagem (cobrada quando o investidor compra e quando vende ações) vai de 5 a 25 reais. Algumas corretoras cobram até 21,50 reais por mês de quem tem ações (é a taxa de custódia). Outras oferecem esse serviço gratuitamente.

Comprar títulos públicos pode custar até 4,4% do total investido — mas algumas instituições não cobram nada. Geralmente, os preços mais altos são os de corretoras de bancos.

Como evitar: Pesquisando. Em geral, as corretoras não cobram para abrir ou manter contas — assim, vale a pena se cadastrar numa instituição barata. Uma taxa mensal de custódia de 20 reais, por exemplo, representa 2,4% de um investimento em ações de 10 000 reais.



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