segunda-feira, 27 de abril de 2015

Bancos recorrem à publicidade para fisgar poupadores

Bancos recorrem à publicidade para fisgar poupadores | Valor Econômico

Bancos recorrem à publicidade para fisgar poupadores

No intervalo da novela das nove ou do Jornal Nacional, no meio de um clássico entre Palmeiras e Corinthians ou em pleno Domingão do Faustão, os grandes bancos brasileiros lançaram uma ofensiva publicitária em busca de artigo raro nos dias de hoje: os poupadores. Depois de um volume recorde de saques na caderneta no primeiro trimestre, a ordem do dia no sistema financeiro é estimular novos aportes na centenária aplicação.

O objetivo é impedir que a escassez de recursos da caderneta obrigue novas rodadas de aumento nas taxas de juros do crédito rural e imobiliário, segundo executivos de bancos ouvidos pelo Valor.

No primeiro trimestre, houve resgate líquido de R$ 23,23 bilhões na poupança, volume recorde na série histórica do Banco Central (BC), que começa em janeiro de 1995. Dados preliminares de abril são pouco animadores. Nos nove dias úteis do mês até o dia 14, a caderneta acumulava resgate líquido de R$ 2,4 bilhões. É preciso lembrar, contudo, que a poupança costuma receber ingresso maior de recursos no fim do mês.

O Banco do Brasil, porém, dá razões para um cauteloso otimismo com a aplicação. "Em abril, conseguimos evitar a queda na poupança e o saldo já teve algum crescimento", diz Edmar Casalatina, diretor de empréstimos e financiamentos. Além investir em publicidade, o banco estuda incentivos para poupadores nos próximos meses.

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