Fazenda não vê efeito cambial relevante de medida em fundo imobiliário
BRASÍLIA – O secretário-executivo interino do Ministério da Fazenda, Dyogo Oliveira, afirmou que a decisão do governo de zerar a alíquota de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) em transações de estrangeiro para aquisição de quotas de fundo de investimento imobiliário não deve ter "impacto cambial muito relevante".
Segundo o secretário, a medida teve como objetivo esclarecer ao investidor estrangeiro que a alíquota de IOF para compra de quotas de fundos de investimento imobiliário deve ter o mesmo tratamento que a renda variável, cuja alíquota é zero. Antes, havia dúvida sobre se a alíquota deveria ser a mesma da renda fixa, que é de 6%.
Oliveira entende que, "ao retirar a dúvida do mercado pode haver decisão de investidor estrangeiro de adquirir essas quotas".
"Não esperamos que isso tenha impacto significativo [no câmbio]", frisou, acrescentando que o volume seria "irrisório" diante do tamanho do mercado de câmbio no Brasil.
Para o secretário, o texto anterior que tratava das alíquotas do IOF estava "dúbio" e "confuso".
O secretário refutou ainda qualquer mudança na alíquota de IOF de renda fixa, que segue em 6%.
Oliveira destacou que a medida está em linha com o interesse do governo de estimular os investimentos de longo prazo.
(Edna Simão e Eduardo Campos | Valor)
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