segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Carteira imobiliária fecha captação de R$ 410 milhões

Valor Econômico - São Paulo/SP - EU & INVESTIMENTOS - 06/02/2012 - 01:05:49

 

Silvia Rosa | De São Paulo

 

A Kinea, empresa de investimentos do Itaú Unibanco, fechou a captação de R$ 410 milhões na terceira emissão do fundo de investimento imobiliário Kinea Renda Imobiliária. O tíquete médio da emissão ficou em R$ 130 mil. Com os recursos, a gestora pretende ampliar o portfólio para 10 a 12 empreendimentos. Hoje, o fundo conta com seis investimentos em carteira, sendo dois prédios comerciais no Rio de Janeiro e mais dois em São Paulo, além de dois centros logísticos localizados no interior de São Paulo.

"Temos mais projetos em análise e devemos fechar dois investimentos ainda este mês, sendo um no setor de imóveis comerciais e outro com foco em centro logístico", afirma Carlos Martins, sócio responsável pela área imobiliária da Kinea.

No fim do ano passado, o fundo comprou da GWI Real Estate - o braço imobiliário da GWI, de propriedade do empresário coreano Mu Hak You - um galpão industrial alugado para a Foxconn, em Jundiaí (SP), por R$ 87 milhões. A instalação será utilizada para a fabricação de produtos para a Apple.

O foco do fundo, afirma Martins, é investir em imóveis prontos, nos segmentos comercial e logístico, localizados em São Paulo e no Rio de Janeiro. "Nossa preferência é sempre pela compra de controle."

Segundo o executivo, com a ampliação do tamanho do fundo será possível diversificar mais os riscos da carteira, com o aumento do número de empreendimentos e inquilinos.

A nova oferta, que foi distribuída para clientes do segmento private e de alta renda do Itaú Unibanco, trouxe mais 3 mil investidores para o fundo, devendo somar 7 mil cotistas. A realização de novas ofertas, diz o executivo, ajuda também a aumentar a liquidez das cotas.

Lançado no fim de 2010, o Kinea Renda Imobiliária é negociado na bolsa e apresenta um valor de mercado de cerca de R$ 1 bilhão. No ano passado, a carteira teve rentabilidade de 32,52%, segundo a consultoria Fundo Imobiliário, que considera a valorização da cotas na bolsa e o rendimento com aluguel. Segundo Martins, o objetivo é alcançar um retorno com as receitas de aluguel de 0,7% ao mês.

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