quinta-feira, 17 de abril de 2014

Superávit do fundo cai com perdas para BVA e Rural | Valor Econômico

Superávit do fundo cai com perdas para BVA e Rural

O Fundo Garantidor de Créditos (FGC), entidade privada controlada pelos principais bancos do país, terminou 2013 com um superávit de R$ 2,63 bilhões, cifra 19,7% menor do que o resultado exibido no ano anterior. Perdas com os bancos BVA e Rural, que tiveram a liquidação decretada pelo Banco Central no ano passado, e com aplicações financeiras causaram a redução do superávit do fundo.

No ano passado, o FGC pagou R$ 1,24 bilhão a investidores que compraram papéis de bancos que enfrentaram problemas, principalmente o Rural. O valor é 60% inferior às indenizações feitas a aplicadores no ano anterior.

Além desses gastos, o fundo teve perdas de R$ 397,5 milhões com operações de liquidez montadas para socorrer os bancos BVA, Prosper, Morada e a financeira Oboé. Em relatório, o fundo informa que esse valor se refere a "provisões para perdas com o programa de aplicações de recursos".

Ajustes no valor de mercado de letras financeiras detidas pelo FGC também trouxeram despesas em 2013 de R$ 633,4 milhões.

Com o superávit de R$ 2,63 bilhões registrado no ano passado, o patrimônio social do fundo atingiu R$ 34,16 bilhões, com crescimento de 8,3% na comparação com 2012.

Os números divulgados ontem pelo FGC mostram que a entidade vem comprometendo menos recursos em operações de liquidez e de resgate de instituições financeiras. No ano passado, R$ 13,79 bilhões estavam comprometidos com essas transações. Isso equivale a 53% do patrimônio social. Em 2012, foram R$ 16,81 bilhões, ou 68% do patrimônio.



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