quarta-feira, 9 de abril de 2014

Rebaixamento da Brookfield impacta classificação de sete CRI da Gaia

Rebaixamento da Brookfield impacta classificação de sete CRI da Gaia

A Fitch anunciou o rebaixamento das classificações de risco das 11ª, 16ª, 19ª, 20ª, 65ª, 66ª e 67ª séries de CRI da Gaia e da cota única do BRZ FIDC (lastreada pela 66ª série), todas elas dependentes da capacidade de pagamento da incorporadora Brookfield, de A(bra) para BBB+(bra). Em 3 de abril de 2014, a Fitch havia rebaixado a classificação de risco da Brookfield de A(bra) para BBB+(bra). Assim, as mudanças na classificação de risco da companhia impactaram automaticamente as classificações das séries de CRI e da cota de FIDC supracitadas. A agência também anunciou a colocação das 9ª e 17ª séries de CRI da Gaia em observação negativa. Tal anúncio reflete expectativa de rebaixamento, mas ainda depende da finalização, por parte da Fitch, da análise de informação atualizada sobre garantias adicionais e fluxo de caixa do lastro destas séries de CRI. Estas também dependem da capacidade de pagamento da Brookfield, de forma preponderante, mas contam com suportes adicionais de crédito, os quais são considerados na análise. A classificação da 9ª série poderá ser rebaixada em até dois graus em função do rebaixamento da Brookfield, e a da 17ª, em até três graus. Segundo a Fitch, o rebaixamento da classificação de risco da incorporadora reflete o contínuo e acentuado enfraquecimento dos indicadores de crédito da Brookfield Incorporações. A companhia continua a apresentar elevado consumo de caixa, que implica maiores pressões de refinanciamento da dívida corporativa com vencimento em 2014 e 2015. Seu resultado operacional se deteriorou ainda mais durante 2013 e a Fitch espera que a empresa apresente resultado ao final do exercício muito aquém das projeções iniciais da agência. Montantes relevantes de ajustes de custos e elevados distratos permanecem pressionando negativamente as margens operacionais da companhia, uma vez que as perdas decorrentes do processo de revisão dos custos dos projetos em desenvolvimento e de controles internos têm se mostrado bem mais intensas do que o inicialmente esperado, gerando maiores incertezas.


Fonte: Uqbar


Nenhum comentário:

Postar um comentário