sexta-feira, 28 de junho de 2013

BR Properties transferirá imóveis para fundo de investimento | UltimoInstante

BR PROPERTIES TRANSFERIRÁ IMÓVEIS PARA FUNDO DE INVESTIMENTO

  A BR Properties (BRPR3) informou  que realizará a transferência de três imóveis comerciais, avaliados em aproximadamente R$ 690 milhões, para o Fundo de Investimento Imobiliário (FII Comercial Properties).

A companhia será titular da totalidade de cotas de sua emissão. Dois dos imóveis estão localizados na cidade do Rio de Janeiro e um na cidade de São Paulo.

Segundo a BR Properties, a transferência dos imóveis para o FII Comercial Properties será realizada como passo preparatório para a alienação dos empreendimentos citados acima.

A descrição dos imóveis e demais dados podem ser obtidos por meio de consulta ao site da empresa (www.brpr.com.br).

Magazine Luiza vende 76,7% de depósito a fundo imobiliário por R$ 205,5 milhões

Magazine Luiza vende 76,7% de depósito a fundo imobiliário por R$ 205,5 milhões

Objetivo é concentrar investimento no negócio principal da rede, reduzindo ativos imobiliários

Reuters |

Reuters

Foto: Getty Images

Segundo comunicado do Magazine Luiza, 90% do valor foi pago nesta quinta-feira (27)

A rede varejista Magazine Luiza firmou contrato para venda de participação de 76,7% que detém num centro de distribuição em Louveira, no interior de São Paulo, para um fundo imobiliário da Kinea, grupo de investimentos do Itaú Unibanco, por R$ 205,5 milhões.

-Veja também: Magazine Luiza tem lucro líquido de R$ 800 mil no 1º trimestre

Segundo comunicado do Magazine Luiza, 90% do valor foi pago nesta quinta-feira (27) e os 10% restantes ficarão retidos numa conta vinculada até o cumprimento de certas condições.

A varejista informou ainda que seguirá usando o centro de distribuição, por meio de contrato de locação por dez anos, renovável por demais períodos.

"O principal objetivo do Magazine Luiza com essa transação é concentrar investimentos no negócio principal, varejo de lojas físicas, virtuais e o e-commerce, reduzindo ativos imobiliários", disse a empresa, que manterá participação de 23,3% no centro de distribuição.

domingo, 23 de junho de 2013

Desaceleração de fundos favorece os títulos imobiliários

Desaceleração de fundos favorece os títulos imobiliários

Profissionais do mercado apontam que o Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) é uma das principais tendências de investimento em ascensão para o próximo semestre. A temática foi debatida na terça-feira (18), durante seminário na BM&FBovespa.

Segundo análises, a expansão dos Fundos Imobiliários (FII) ofuscou o CRI nos últimos meses, entretanto, a securitização pulverizada deve ganhar forças até o final do ano devido à demanda dos investidores por alternativas de menor risco. Dados da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) indicam que, em 2013, a emissão líquida de Fundos Imobiliários já representa R$ 5,51 bilhões, enquanto, de acordo com a Cetip, o CRI registrou R$ 4,59 bilhões ao longo dos últimos doze meses.

Para a representante da Brazilian Securities, Fernanda Amaral, ainda existe uma resistência ao CRI pulverizado, mas o nível de risco é interessante para o investidor. "A média histórica de inadimplência deste tipo de investimento é baixa, entre 3% e 7%, mas isso ainda não é percebido pelo mercado", explica Amaral. Para a securitizadora isto se justifica porque a renda destes imóveis vem de pessoas que estão "pagando a casa própria, e não querem perder o bem".

A representante da Gaia Securitizadora, Fernanda Mazzonetto, admite que o principal entrave do CRI, no primeiro semestre foi o FII. "Vimos que as empresas analisavam entre fazer securitização ou fundo imobiliário e muitas ficavam com a segunda opção, mas agora diminuiu o boom dos fundos e entendemos que o segundo semestre será melhor para o CRI", afirma Fernanda.

Soraya Lysenko, representante da BNY Mellon no evento, enfatizou que a demanda de securitização tem aumentado gradualmente, mas questões estruturais limitam o mercado nacional e o distingue dos padrões internacionais. "Muitas pessoas não conhecem este tipo de produto e ainda falta mão de obra especializada que colabore para sua expansão. Quanto mais pulverizada for a operação, maior é o controle operacional necessário", afirma Lysenko.

Já o representante do Itaú BBA, Alexandre Teixeira, revelou que ainda existem outras questões tributárias e ausência de benefício fiscal. "Existe uma discussão com órgãos reguladores para a diminuição do valor tributário mínimo, o que incentivaria o mercado do CRI", diz.

Paulo Cirelli, da BM&FBovespa, destacou que o regulador do CRI "ainda é muito conservador", mas assim como benefícios foram concedidos aos FII, a tendência é que o CRI também consiga melhorar as regras com o regulador.

Com informações da Abecip-SP


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quarta-feira, 19 de junho de 2013

Desaceleração de fundos favorece os títulos imobiliários

Desaceleração de fundos favorece os títulos imobiliários

DCI, 19/jun

Uma das principais tendências de investimento em ascensão para o próximo semestre é o Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI). Segundo profissionais do mercado, a expansão dos Fundos Imobiliários (FII) ofuscou o CRI nos últimos meses, entretanto, a securitização pulverizada deve ganhar forças até o final do ano devido à demanda dos investidores por alternativas de menor risco.

A temática foi debatida ontem (18), durante seminário na BM&FBovespa.

 

Dados da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) indicam que, em 2013, a emissão líquida de Fundos Imobiliários já representa R$ 5,51 bilhões, enquanto, de acordo com a Cetip, o CRI registrou R$ 4,59 bilhões ao longo dos últimos doze meses.

 

Segundo a representante da Brazilian Securities, Fernanda Amaral, ainda existe uma resistência ao CRI pulverizado, mas o nível de risco é interessante para o investidor. "A média histórica de inadimplência deste tipo de investimento é baixa, entre 3% e 7%, mas isso ainda não é percebido pelo mercado", explica Amaral. Para a securitizadora isto se justifica porque a renda destes imóveis vem de pessoas que estão "pagando a casa própria, e não querem perder o bem".

 

A representante da Gaia Securitizadora, Fernanda Mazzonetto, admite que o principal entrave do CRI, no primeiro semestre foi o FII. "Vimos que as empresas analisavam entre fazer securitização ou fundo imobiliário e muitas ficavam com a segunda opção, mas agora diminuiu o boom dos fundos e entendemos que o segundo semestre será melhor para o CRI", afirma Fernanda.

 

Padrão global

 

Para a representante da BNY Mellon no evento, Soraya Lysenko, a demanda de securitização tem aumentado gradualmente, mas questões estruturais limitam o mercado nacional e o distingue dos padrões internacionais.

"Muitas pessoas não conhecem este tipo de produto e ainda falta mão de obra especializada que colabore para sua expansão. Quanto mais pulverizada for a operação, maior é o controle operacional necessário", afirma Lysenko.

 

Segundo o representante do Itaú BBA, Alexandre Teixeira, ainda existem outras questões tributárias e ausência de benefício fiscal. "Existe uma discussão com órgãos reguladores para a diminuição do valor tributário mínimo, o que incentivaria o mercado do CRI", diz.

Segundo Paulo Cirelli, da BM&FBovespa, o regulador do CRI "ainda é muito conservador", mas assim como benefícios foram concedidos aos FII, a tendência é que o CRI também consiga melhorar as regras com o regulador.

 

 

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Os 10 fundos imobiliários mais rentáveis de 2013

Os 10 fundos imobiliários mais rentáveis de 2013

SÃO PAULO – A rentabilidade dos fundos imobiliários não tem sido muito boa no ano de 2013, diferente do ano passado, quando o Ifix (índice de fundos imobiliários da BM&FBovespa) registrou valorização de 35%. Mas apesar do índice já acumular queda de 6,93% neste ano, alguns fundos apresentam bom desempenho, como é possível notar no levantamento do site Fundoimobiliario.com.br.

Acompanhe a cotação de todos os fundos imobiliários negociados na BM&FBovespa

*O levantamento leva em consideração a TIR (Taxa Interna de Retorno), que considera tanto os rendimentos distribuídos e as eventuais amortizações ao longo do período, como as variações dos preços médios.   

Apesar de Ifix acumular queda neste ano, alguns FIIs têm apresentado bom desempenho (Getty Images)
Apesar de Ifix acumular queda neste ano, alguns FIIs têm apresentado bom desempenho (Getty Images)

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Confira quais são os 10 fundos mais rentáveis deste ano:

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FundoCódigoRentabilidade
* site fundoimobiliario.com.br
Shopping Pátio Higienópolis SHPH11  16,15%
BB FII Progressivo BBFI11B  12,37%
Continental Square Faria Lima FLMA11  11,43%
Renda de escritórios FII RDES11  9,25%
BB Progressivo II BBPO11  9,17%
Caixa Cedae FII CXCE11B  8,95%
Mais Shopping Largo 13 MSHP11  8,02%
Banrisul Novas Fronteiras BNFS11  6,62%
RB Capital Renda II RBRD11  6,10%
FII Mercantil do Brasil MBRF11

 5,85%

Sobre os fundos:

Shopping Pátio Higienópolis (SHPH11): O fundo foi lançado no final de 1999 e possui 25% do condomínio que é proprietário do Shopping Pátio Higienópolis, na cidade de São Paulo-SP. O empreendimento possui 311 lojas em seis pisos, 1.524 vagas de estacionamento, seis cinemas e um teatro. Este foi o primeiro Fundo com empreendimento destinado ao varejo.

Quer saber mais sobre os termos usados no mercado financeiro? Acesse o glossário InfoMoney

BB FII Progressivo (BBFI11B): O BB Progressivo, fundo administrado pela Caixa Econômica Federal, tem atualmente em seu patrimônio dois empreendimentos locados ao Banco do Brasil: um edifício em Brasília, conhecido como "Edifício Sede I", e um bloco de edifícios administrativos interligados, na cidade do Rio de Janeiro, no bairro do Andaraí. O BB Progressivo distribui rendimentos a seus cotistas mensalmente de forma bastante linear. O valor recebido pela locação dos imóveis ao BB é reajustável anualmente pelo IGP-M, deduzindo-se as despesas de funcionamento e administração do Fundo, além das eventuais despesas que competem ao Fundo em função da necessidade de reparos e/ou modernização dos empreendimentos.

Continental Square Faria Lima (FLMA11): O fundo é proprietário de parte do empreendimento multiuso conhecido como Continental Square Faria Lima (75% do Hotel Caesar Park e 18 conjuntos de escritórios da Torre Comercial), localizado no bairro da Vila Olímpia em São Paulo.

Renda de Escritórios FII (RDES11): O fundo tem por objetivo adquirir prédios, lajes e imóveis em geral destinados à atividade comercial, além de se salas comerciais e vagas de garagem, podendo ainda investir em ativos mobiliários. O portfólio do Fundo é composto por 40 imóveis, distribuídos entre quatro edifícios comerciais, todos de propriedade da Previ (o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil). Os empreendimentos estão localizados na cidade de São Paulo, Salvador e Recife. Entre os locatários estão Fiat, Banco do Brasil, KPMG, CIEE e Diveo.

BB Progressivo II (BBPO11): Os imóveis que compõe a carteira do fundo são agências bancárias do Banco do Brasil e prédio comerciais que estão distribuídos em todo o país, a maioria (70%) na região Sudeste. As receitas locatícias dos imóveis são corrigidas pelo IPCA (Índice Nacional de Preço ao Consumidor Amplo).

Caixa Cedae FII (CXCE11B): O fundo de Investimento Imobiliário Caixa Cedae captou recursos de investidores para viabilizar a construção de um imóvel na Avenida Presidente Vargas, na cidade do Rio de Janeiro, que sediará a Cedae, companhia de saneamento do Estado do Rio de Janeiro. Apesar de o imóvel estar em construção, o contrato de locação já está em vigor, e o Fundo já distribui rendimento mensal aos seus cotistas.

Mais Shopping Largo 13 FII (MSHP11): Proprietário de 40% do Mais Shopping largo 13, o fundo é administrado pelo Bradesco. O shopping possui 16.000 m2 de área locável, distribuídos por cerca de 300 lojas, sete salas de cinema e estacionamento. Está voltado para um público que chega predominantemente a pé, já que se situa no Largo 13, no bairro de Santo Amaro, em São Paulo, num ponto de grande circulação de pessoas.

Banrisul Novas Fronteiras (BNFS11): O objetivo do fundo é a aquisição e adaptação de imóveis de varejo para posterior locação ao grupo Banrisul (o Banco do Estado do Rio Grande do Sul) mediante a celebração de contratos de locação atípica. O fundo começou a ser negociado na bolsa em setembro de 2012. De acordo com o prospecto da emissão inicial, está prevista a aquisição de 24 imóveis de varejo que serão adaptadas e abrigarão agências bancárias, com área construída média de 450 m2.

RB Capital Renda II FII (RBRD11): O fundo tem por objeto a aquisição de bens imóveis não-residenciais, notadamente empreendimentos imobiliários construídos e locados preponderantemente na modalidade "built-to-suit" (sob medida para o inquilino). É proprietário de quatro ativos imobiliários comerciais locados sob regime atípico para duas grandes empresas (Ambev e Ampla) e uma varejista (Lojas Leader).

FII Mercantil do Brasil (MBRF11): O Fundo de Investimento Imobiliário Mercantil do Brasil é proprietário do Edifício Vicente de Araújo, sede do Banco Mercantil do Brasil, em Belo Horizonte. O fundo ainda detém o complexo da Tecnologia, um conjunto de imóveis que compõem as atividades de tecnologia do Banco Mercantil, além da agência bancária Rio Branco, também em Belo Horizonte.


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quinta-feira, 13 de junho de 2013

Especialistas veem concentração dos fundos imobiliários

Especialistas veem concentração dos fundos imobiliários

São Paulo - A indústria de fundos imobiliários no Brasil deve passar por um movimento de concentração nos próximos anos, com queda na quantidade de fundos e aumento do patrimônio líquido, segundo o diretor da corretora XP Investimentos e coordenador da Câmara Consultiva do Mercado Imobiliário da BM&FBovespa, Rodrigo Machado.

Segundo o executivo, embora esse mercado viva a melhor fase de sua história em relação à indústria de economias maduras, como a americana, "ele ainda engatinha". "Diria que os fundos imobiliários no Brasil estão na mesma fase que os americanos nos anos 1970".

De acordo com ele, a consolidação será uma trajetória natural, com fundos maiores comprando ativos de fundos menores, ou até mesmo outros fundos. "Nos Estados Unidos, há menos fundos imobiliários do que no Brasil, mas a indústria americana é 30 a 40 vezes maior do que a brasileira", explica.

Atualmente, no Brasil, há em operação 104 fundos de investimento imobiliário, totalizando um patrimônio líquido de R$ 30 bilhões. Só nos últimos 12 meses foram feitas 30 ofertas públicas iniciais de fundos, que captaram R$ 14 bilhões.

No ano passado, o valor de mercado total cresceu 88% e o número de investidores aumentou em 127%, chegando a 103 mil, sendo a maioria de pessoas físicas.

Atração de institucionais

Segundo Paulo Cirulli, gerente de produtos imobiliários da BM&FBovespa, os próximos passos do mercado de fundos imobiliários serão no sentido de atrair investidores institucionais.

De acordo com ele, o mercado debate atualmente a criação de derivativos das cotas de fundos, aumentando a sofisticação do mercado e, consequentemente, atraindo um público que ainda se mantém distante.

Para Cirulli, com a criação de instrumentos como ETFs (fundos de índices negociados em bolsa), contratos futuros e outros derivativos, uma das consequências será o aumento da liquidez no mercado secundário de fundos imobiliários.

A criação de ETFs de fundos imobiliários, de acordo com Cirulli, está em discussão e depende que, primeiro, seja estabelecida a regulamentação para a criação de ETFs de renda fixa em geral. Embora o tema já seja discutido entre o mercado, a Comissão de Valores Imobiliários (CVM) e a Receita Federal, ainda não há data para que o debate passe à prática.



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quarta-feira, 12 de junho de 2013

Isenção de IOF pode atrair estrangeiros para fundos imobiliários no Brasil

Isenção de IOF pode atrair estrangeiros para fundos imobiliários no Brasil

Previsão é da Bolsa de Valores, que registrou um aumento de 127% no número de investidores em FIIs nos últimos 12 meses. Participação de pessoas físicas é de 98%

Taís Laporta | - Atualizada às

Foto: Wanderley Preite Sobrinho/iG

Cerca de 98% dos investidores em fundos imobiliários são pessoas físicas

A isenção de IOF (Imposto sobre Circulação de Mercadorias) para estrangeiros que investirem em fundos imobiliários (FIIs), estabelecida no início do ano, deve aumentar o volume negociado neste mercado e ampliar a liquidez do produto, composto por 98% de investidores pessoas físicas, avaliou o gerente de produtos imobiliários da BM&FBovespa, Paulo Cirulli, nesta terça-feira (11), em evento sobre o tema em São Paulo.

"A eliminação deste imposto pode oferecer condições para que uma nova classe de investidor entre neste mercado", disse o executivo, que aposta no potencial de sofisticação dos FIIs nos próximos anos, hoje ainda em "fase embrionária".

Além do incentivo fiscal, a Bolsa pretende tornar estes fundos mais atrativos com a criação do aluguel de cotas e lançamento de derivativos (para o mercado futuro) e ETFs (fundos de índices) no IFIX (Índice de Fundos de Investimento Imobiliário), assemelhando o perfil deste produto a o das empresas de capital aberto.

Leia mais: Fundo imobiliário pode complementar aposentadoria

O número de investidores nos 104 fundos imobiliários que operam na Bolsa cresceu 127% nos últimos 12 meses, para 103.149 mil. O valor de mercado do produto, por sua vez, subiu 88%.

Apesar de serem um produto de renda variável, os fundos imobiliários são mais atrativos ao pequeno investidor por estarem atrelados à inflação – com contratos de reajuste de locação – e oferecerem isenção do Imposto de Renda no ganho de capital (quando possuir menos de 10% das cotas, acima de 50 investidores), afirmou Rodrigo Machado, diretor da XP Investimentos e coordenador da Câmara Consultiva do Mercado Imobiliário da BM&FBovespa.

O montante levantado pelos FIIs até 31 de maio de 2013 foi de R$ 4 bilhões, superando o total do ano passado, de R$ 3,59 bilhões.




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Fundos imobiliários movimentam mais de R$ 4 bi até o fim de maio

Fundos imobiliários movimentam mais de R$ 4 bi até o fim de maio

SÃO PAULO - Os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) movimentaram mais de R$ 4 bilhões até o dia 31 de maio, de acordo com dados da BM&FBovespa e da Comissão de Valores Mobiliários. O montante já é maior que os R$ 3,59 bilhões movimentados em todo o ano passado, em 316.023 negócios.

O ano de 2013 conta com 11 novos FIIs registrados e autorizados para a negociação, totalizando 104 produtos, segundo Paulo Cirulli, gerente de produtos imobiliários da BM&FBovespa. "Além disso, ultrapassamos a barreira dos 100 mil investidores, somando 103.149, o que representa um crescimento de 127% em 12 meses", destaca.

De acordo com ele, o patrimônio dos FIIs está em R$ 30 bilhões, e o valor de mercado destes fundos teve alta de 88% nos últimos 12 meses até maio.

O diretor da XP Investimentos e coordenador da Câmara Consultiva do Mercado Imobiliário da BM&FBovespa, Rodrigo Machado, ressalta que, em 2011, os investidores em FIIs totalizavam apenas 25 mil. "É um crescimento muito representativo, e a meta agora é atrair investidores institucionais e estrangeiros, dado que dos 100 mil, 98% são Pessoa Física", diz, defendendo que isso aumentaria "substancialmente" a liquidez e o volume destes produtos, possibilitando aos investidores a opção de sair do fundo via mercado secundário.

Machado ressalta que o aumento da taxa de Selic não impacta estes fundos. "Pode ter alguma influência, mas não é um fator decisivo, pois não impacta diretamente essa indústria", diz.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Cade multa Azul e Trip por informações enganosas na fusão

Cade multa Azul e Trip por informações enganosas na fusão

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) multou em R$ 3,5 milhões as empresas Azul e Trip por informações enganosas no momento da notificação da fusão entre as companhias aéreas.

As empresas, segundo o processo, não informaram sobre o code share (compartilhamento de voos) entre Trip e TAM, que depois foi um dos pontos de restrição para que o Cade aprovasse a fusão entre Azul e Trip.

De início, as companhias aéreas alegaram que o acordo entre Trip e TAM "não chegou a se concretizar", lembrou o conselheiro Ricardo Ruiz, relator do auto de infração.

Apenas depois de pedidos de informações feitos pelo órgão antitruste que as companhias aéreas confirmaram a existência do acordo, "reconhecendo a inveracidade da informação prestada no momento da notificação" da operação, de acordo com o relatório.

Ruiz considerou o erro como altamente grave. "A informação falsa poderia levar a uma avaliação inadequada", disse. Ele frisou ainda que o compartilhamento de voos era de "tamanha importância" para analisar os efeitos concorrenciais da fusão Azul/Trip que o Cade determinou a extinção do code share entre Trip e TAM. "Dada a existência do acordo, a operação se tornou ainda mais complexa", ressaltou o relator.

"A informação enganosa impactava diretamente na restrição que o Cade fez", reforçou o presidente do Cade, Vinicius Carvalho, que considerou adequado o valor da multa.

Por unanimidade, o órgão de defesa da concorrência decidiu condenar as empresas pelas falhas de informações, em julgamento nesta quarta-feira.

Outro lado

A Azul informou que a decisão do Cade não altera o processo envolvendo a fusão com a Trip.

De acordo com a empresa, "a Azul Linhas Aéreas Brasileiras respeita a decisão do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) sobre o auto de infração que versa sobre matéria estritamente processual e em nada afeta a integridade da aprovação da operação Azul-Trip pelo órgão. A Azul aguardará a publicação da decisão para analisar seu conteúdo e definir o melhor encaminhamento".



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terça-feira, 4 de junho de 2013

Folha de S.Paulo - Mercado - Governo zera IOF para investimento estrangeiro em renda fixa

Governo zera IOF para investimento estrangeiro em renda fixa

04/06/2013 - 19h43

MARIANA SCHREIBER
DE BRASÍLIA

Folhainvest O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou a retirada do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) cobrado sobre os investimentos estrangeiros em títulos de renda fixa. A alíquota do imposto foi reduzida de 6% para zero.

Segundo o ministro, a medida foi tomada porque não há mais uma "enxurrada" de entrada de investimentos para esses ativos como havia em outubro de 2010, quando o imposto foi instituído.

Na ocasião, havia um excesso de liquidez internacional, disse Mantega, devido a ação de vários governos para reanimar suas economias após a crise de 2008.

De acordo com Mantega, a quantidade de dinheiro em circulação no mercado hoje está regularizada, o que torna desnecessário o imposto. Ele observou que a perspectiva de que o Fed, o banco central dos EUA, retire medidas de estímulo econômico e volte a subir juros no futuro tende a reduzir a liquidez -- excesso de recursos disponíveis-- internacional e já impacta a cotação do dólar, que tem subido frente a várias moedas.

O ministro negou, porém, que a retirada do IOF sobre os investimentos em renda fixa decorra de uma preocupação com a desvalorização recente do real, que poderia pressionar a inflação brasileira.

Segundo ele, o "câmbio tem caminhado para um equilíbrio mais natural" e, por isso, houve uma redução das intervenções do governo no mercado.

"Não existe um patamar para o câmbio. O câmbio no Brasil é flutuante. O que o governo procura fazer é coibir excessos, pois a volatilidade não é boa para o mercado, importadores, exportadores, investidores", disse.

Na última semana, o dólar alcançou o maior valor desde maio de 2009 e terminou o mês passado com uma alta de quase 7%. Desde então, a moeda tem se mantido nesse novo patamar --fechou com alta de 0,48% nesta terça-feira, em R$ 2,146.

Mantega disse que se houver uma nova expansão da liquidez internacional, o governo pode elevar novamente o IOF sobre investimentos em renda fixa. Ele frisou, porém, que não vê essa tendência de aumento da circulação de dinheiro no mundo.

O ministro disse que não haverá mudanças no IOF cobrado sobre os derivativos cambiais, que são operações do mercado futuro que são usadas para especulação e também para empresários e investidores se protegerem de variações no câmbio.



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JHSF distribui fundo de imóveis de capital protegido

(Valor Econômico - São Paulo/SP - EU & INVESTIMENTOS - 03/06/2013 - Pág. D2)

Mesmo num ambiente mais desafiador, marcado pela alta da taxa de juros, há fundos imobiliários com oferta na rua atrás do dinheiro dos investidores. Um deles é o JHSF Rio Bravo Boa Vista Capital Protegido, que pretende captar R$ 400 milhões com a emissão de 4 milhões de cotas no valor de R$ 100 cada. Os recursos serão aplicados no empreendimento residencial de alto luxo Fazenda Boa Vista, desenvolvido pela incorporadora JHSF em uma área de 11,6 milhões de metros quadrados, localizada a 102 quilômetros da capital paulista.

O período de reserva para os investidores em geral começou no dia 24 de maio e vai até o dia 24 deste mês. A aplicação mínima é de R$ 10 mil, o equivalente a 100 cotas. Com os recursos da oferta, o fundo vai constituir uma sociedade de propósito específico (SPE) que, por sua vez, será parceira de sociedades em conta de participação (SPC) formadas para construir os imóveis da Fazenda Boa Vista. Essas SPCs, que atuam em sociedade com a JHSF, vão repassar mensalmente ao fundo imobiliário recursos que garantam uma distribuição mensal de proventos.

O rendimento dos cotistas virá, é claro, da venda dos empreendimentos. Já foram construídas na área cerca de 200 residências, 24 quilômetros de ruas e plantadas 20 mil árvores. Entre outros empreendimentos, o condomínio conta com quadras de tênis, campos de golfe e um Hotel Fasano, que oferece serviços aos moradores. O risco do investimento é não conseguir vender os imóveis pelo preço e na velocidade desejados. O retorno almejado é sedutor: variação do IPCA mais 9% ao ano. Trata-se, portanto, de um rendimento real (descontada a inflação) de 9% ao ano, um nível bastante elevado, já que ganhos reais hoje são raros.

Para tentar contornar o risco elevado e atrair os investidores, foi criada uma estrutura com contratos de opções (direito de compra e venda de um ativo por preço e em data predeterminados) para garantir uma rentabilidade mínima de 1% ao ano mais variação do IPCA. Após oito anos, quando se encerra a aplicação, o fundo tem uma opção que lhe permite vender os empreendimentos nos quais investiu à JHSF, recebendo em troca recursos para pagar aos cotistas pelo menos a rentabilidade mínima. Daí o acréscimo da expressão capital protegido ao nome do fundo.

Além do ganho ao fim do período, o fundo se propõe a pagar rendimento mensal equivalente ao IPCA mais 1% ao ano. O investidor deve, contudo, se acautelar. O próprio prospecto da oferta do portfólio afirma que "é importante destacar que a rentabilidade mínima não representa e nem deverá ser considerada como uma promessa, garantia ou sugestão de rentabilidade aos cotistas".

A oferta é tocada por nomes de peso. O coordenador líder da distribuição e futuro gestor do fundo é a Rio Bravo Investimentos, capitaneada pelo ex-presidente do Banco Central Gustavo Franco. Os coordenadores contratados são o BB Investimentos e a Caixa, que também vai atuar como administrador do fundo. Segundo um analista do setor imobiliário que prefere não ser identificado, com a estrutura de distribuição do BB e da Caixa, é bem provável que o fundo consiga captar os R$ 400 milhões. "E o fato de ter o nome capital garantido deve ajudar na distribuição, embora o investidor talvez não entenda a estrutura por trás disso e os riscos dos empreendimentos", afirma.



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