quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Fundos imobiliários batem recorde em janeiro

Fundos imobiliários batem recorde em janeiro

Notícia | 30/01/2013

Fonte: Brasil Econômico

Estudo da Economatica mostra que o volume diário negociado de 98 carteiras foi de R$ 27 mi

A quantidade de fundos imobiliários e volume financeiro médio diário mensal atingiu o maior patamar em janeiro de 2013, segundo estudo da Economatica divulgado ontem. A empresa acompanha todos os fundos imobiliários negociados na Bovespa-atualmente estão registrados 105, dos quais 98 tiveram pelo menos um negocio nos últimos 12 meses.

Em janeiro de 2003 o mercado contava com somente dois fundos imobiliários; em dezembro de 2012 chegamos à marca de 98 ativos negociados na Bovespa. Da mesma maneira o volume financeiro médio diário mensal dos fundos imobiliários atingiu o seu maior patamar no mês de janeiro de 2013 com R$ 26,95 milhões negociados. Embora haja quase 100 fundos imobiliários sendo negociados, somente 34 deles tiveram mais de R$ 100 mil negociados em média no mês de janeiro; todos os restantes fecharam janeiro com volume abaixo deste nível.

A concentração do volume financeiro está presente entre os fundos imobiliários já que os 10 fundos com maior liquidez acumulam 71,8% do total movimentado pelos instrumentos no mercado. O fundo BB Progressivo II que foi lançado em dezembro do ano passado concentrou 30,8% do volume total negociado por todos esses fundos. Analisando os fundos com volume médio diário superior a R$ 100 mil no mês de janeiro, o estudo da consultoria encontrou o Fundo CSHG Recebíveis Imobiliários com o melhor desempenho em janeiro de 2013 até o dia 28. Os retornos são calculados efetuando o ajuste dos proventos (dividendos, amortizações, subscrições).

Fonte: Brasil Econômico, edição impressa de 30/01/2013



Enviado via iPhone

Anbima prepara maior controle sobre fundos imobiliários

Anbima prepara maior controle sobre fundos imobiliários

30
janeiro

18:22

Anbima prepara maior controle sobre fundos imobiliários

construcao

A Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) vai incluir em seu código de autorregulação de fundos os fundos imobiliários, como forma de aumentar a transparência e o controle sobre essas carteiras, que têm apresentado forte crescimento nos últimos anos, afirmou hoje a presidente da entidade, Denise Pavarina. A inclusão deve ocorrer ainda este ano, e a proposta de autorregulação deve entrar em audiência pública já em março.

A proposta é aplicar aos fundos imobiliários os mesmos critérios de transparência e divulgação de informações que hoje os outros fundos já seguem. Hoje, por exemplo, os fundos não são obrigados a divulgar periodicamente suas informações à Anbima e ao mercado, o que dificulta um acompanhamento mais claro do setor. Além disso, a regulação estabelecerá com mais clareza os papéis e a responsabilidade de administradores, gestores e consultores imobiliários.

Ao entrar no código de fundos da Anbima, os fundos imobiliários passarão a ser incluídos também nas regras de distribuição de fundos no varejo, o que implicará em maior controle sobre a forma como os bancos os oferecem aos clientes. Será preciso fazer a avaliação do perfil de risco do investidor, explica José Carlos Doherty, superintendente da Anbima.

A regulação dos fundos imobiliários ganha importância no momento em que o mercado se ajusta a uma taxa de juros mais baixa, que levará à maior procura por ativos de maior risco, incluido esse tipo de carteira e outras como ações ou crédito privado, diz Denise Pavarina. "Mas não vai ser um processo drástico, a grande massa de investidores não tem um processo decisório tão rápido e isso vai depender também das decisões e dos sinais dados pelo governo nos próximos meses", diz.

A presidente da Anbima diz que a entidade negocia com o governo medidas para incentivar a criação de fundos de infraestrutura, que comprariam debêntures de empresas envolvidas nos projetos. Nesse ponto, a Anbima defende a criação de fundos específicos para empresas de menor porte. "Um fundo para comprar papéis de pequenas e médias empresas precisa de regras próprias que permitam maior liberdade para se ajustarem ao porte dos emissores", diz.

 




Enviado via iPhone

Fazenda não vê efeito cambial relevante de medida em fundo imobiliário

Fazenda não vê efeito cambial relevante de medida em fundo imobiliário

BRASÍLIA – O secretário-executivo interino do Ministério da Fazenda, Dyogo Oliveira, afirmou que a decisão do governo de zerar a alíquota de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) em transações de estrangeiro para aquisição de quotas de fundo de investimento imobiliário não deve ter "impacto cambial muito relevante".

Segundo o secretário, a medida teve como objetivo esclarecer ao investidor estrangeiro que a alíquota de IOF para compra de quotas de fundos de investimento imobiliário deve ter o mesmo tratamento que a renda variável, cuja alíquota é zero. Antes, havia dúvida sobre se a alíquota deveria ser a mesma da renda fixa, que é de 6%.

Oliveira entende que, "ao retirar a dúvida do mercado pode haver decisão de investidor estrangeiro de adquirir essas quotas".

"Não esperamos que isso tenha impacto significativo [no câmbio]", frisou, acrescentando que o volume seria "irrisório" diante do tamanho do mercado de câmbio no Brasil.

Para o secretário, o texto anterior que tratava das alíquotas do IOF estava "dúbio" e "confuso".

O secretário refutou ainda qualquer mudança na alíquota de IOF de renda fixa, que segue em 6%.

Oliveira destacou que a medida está em linha com o interesse do governo de estimular os investimentos de longo prazo.

(Edna Simão e Eduardo Campos | Valor)



Enviado via iPhone

Texto esclarece IOF de fundo imobiliário, diz secretário

Texto esclarece IOF de fundo imobiliário, diz secretário

BRASÍLIA - O secretário-executivo adjunto do Ministério da Fazenda, Dyogo Oliveira, disse nesta quinta-feira que o decreto publicado no Diário Oficial da União esclarece que a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para entrada de recursos estrangeiros para investimento em fundos imobiliários comercializados em Bolsas de Valores é zero. "O texto era dúbio, não permitia uma interpretação bastante precisa", admitiu. O IOF que incidia antes sobre as operações era de 6%.

Oliveira lembrou que o governo já havia reduzido a alíquota de IOF para renda variável de ativos transacionados na Bolsa de Valores. "Isso gerava certa polêmica porque as cotas de fundos de investimento imobiliário podem ser transacionadas em Bolsa, são os ETFs", explicou.

O secretário-executivo adjunto salientou que essas cotas têm um comportamento volátil ao longo do tempo. "(A cota) Se comporta, em certa medida, de forma próxima à renda variável, embora o ativo seja de renda fixa, no caso, imobiliários", considerou.

Algumas pessoas, conforme Oliveira, interpretavam que os investimentos estavam abarcados pela legislação de que eram imobiliário e outros entendiam que não, que por ser fundo de investimento com ativos de renda fixa, não devia ser tratado da mesma forma. "O decreto fixa que os recursos ingressados no país para fundos de investimento imobiliário transacionados em bolsa terão o mesmo tratamento das ações, ou seja, alíquota zero de IOF de entrada", resumiu. Sobre as transações realizadas fora da Bolsa, incide o IOF de 6%.

IOF para renda fixa continua em 6%

Dyogo Oliveira negou rumores que circularam esta semana no mercado financeiro de que o governo vai reduzir a alíquota do IOF para os investimentos estrangeiros em renda fixa para atrair capital externo ao País de olho na taxa de câmbio.

Segundo ele, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, deixou bastante clara a sua posição de que a política cambial não mudou. "A decisão é manter IOF de 6% sobre renda fixa", disse.




Enviado via iPhone

Governo zera IOF para aplicação de estrangeiro em fundo imobiliário

Governo zera IOF para aplicação de estrangeiro em fundo imobiliário

Por Azelma Rodrigues | Valor

 

BRASÍLIA – O governo zerou a incidência do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) em operações de estrangeiro no câmbio para aquisição de quotas de fundo de investimento imobiliário.

A medida está no decreto 7.894 e vale em operações realizadas a partir de hoje, de acordo com o texto publicado na edição desta quinta-feira do “Diário Oficial da União”.

O novo decreto muda o inciso XIII do artigo 15-A do decreto 6.306, que fixa alíquota zero de IOF para várias operações de investidores estrangeiros no mercado de capitais brasileiro.

A redação do decreto de hoje é a seguinte: “O disposto no inciso XIII do caput inclui também as operações realizadas, a partir de 31 de janeiro de 2013, para aquisição de quotas de fundo de investimento imobiliário".

(Azelma Rodrigues | Valor)

© 2000 – 2012. Todos os direitos reservados ao Valor Econômico S.A. . Verifique nossos Termos de Uso em http://www.valor.com.br/termos-de-uso. Este material não pode ser publicado, reescrito, redistribuído ou transmitido por broadcast sem autorização do Valor Econômico. 

Leia mais em:

http://www.valor.com.br/financas/2990850/governo-zera-iof-para-aplicacao-de-estrangeiro-em-fundo-imobiliario#ixzz2JYZPRyuz

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Aplicações sem tributos ganham cada vez mais espaço entre investidores

Aplicações sem tributos ganham cada vez mais espaço entre investidores - Economia - Zero Hora

Quase quatro décadas após abrir contas da poupança para os filhos Patrícia e Fernando, o bancário aposentado Mario Aita repetiu o gesto no ano passado ao presentear as duas netas. Em vez de depósitos na caderneta, o avô optou pela compra de cotas de fundos imobiliários em nome das meninas Betina e Valentina, de um ano de idade. A isenção do Imposto de Renda (IR) sobre parte do ganho pesou na decisão, mas outro aspecto influenciou na escolha.

— Os fundos imobiliários estão rendendo mais do dobro do ganho da caderneta — ressalta Mario Aita.

Morador de Montenegro, onde costuma passear com as netas na praça perto de sua casa, o aposentado de 73 anos lembra que desde 1960 aplicava em ações, mas há sete anos "largou de mão" devido ao fraco desempenho da bolsa. Além da valorização das cotas, esclarece Aita, esses fundos oferecem ganho adicional, que corresponde ao valor do aluguel dos imóveis da carteira repartido pelo gestor aos cotistas.

Semelhante à distribuição de dividendos por empresas com ações na bolsa, essa parte da rentabilidade dos fundos imobiliários é isenta do IR, que tem alíquota fixa de 20% sobre o principal do capital investido. Vedetes do mercado em 2012, o patrimônio dos fundos imobiliários cresceu 165,3% no período, mas ainda representa pouco na indústria de fundos do país, no qual responde por apenas 1,7% do saldo de R$ 2,22 trilhões segundo dados de dezembro.

— Na verdade, não é um produto de renda fixa, pois as cotas podem ou não perder valor como se fossem ações — diz Guilherme Nyssens, diretor da Quantum Fundos de Investimentos.

— Esses fundos permitem aplicações em imóveis sem necessidade de manutenção ou processos burocráticos — reforça Gyorgy Vargas, economista da FCE Consultoria.

Há um leque de modalidades sem IR no mercado. Alguns com isenção integral do tributo, que varia de 22,5% a 15% nas demais alternativas de renda fixa, como nos certificados de depósito bancário (CDBs), sendo a maior alíquota sobre operações de até seis meses e a menor cobrado em saldos com vencimento após dois anos. Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), por exemplo, oferecem rentabilidade acima da caderneta, assim como produtos similares do setor agrícola. Opções de investimentos isentos do IR incluem fundos relacionados ao setor de infraestrutura.

— É necessário evitar um erro clássico de muitos aplicadores, que compram a isenção do imposto, sem saber exatamente qual parte é isenta e tampouco demais características do produto — alerta Rogério Braga, diretor de gestão da Quantitas.

— A diferença de risco é grande entre produtos isentos — reitera Sinara Polycarpo, superintendente de investimentos do Banco Santander.

A rentabilidade das LCIs fica próxima da taxa básica, enquanto a do CRIs pode superar esse nível, mas também aumenta o risco. Emitidas por instituições financeiras, as LCIs têm risco baixo e funcionam como os CDBs, mas são imbatíveis em relação a esses em operações de até dois anos, quando o IR sobre a renda dos CDBs cai para 15%. Já os CRIs são mais arriscados por serem emitidos por outras empresas, que nem sempre são do conhecimento do público.

Alternativas de aplicações

Fundos imobiliários

São lastreados por imóveis ou títulos relacionados ao setor, como prédios comerciais, lojas e shopping centers. Negociadas em bolsa, as cotas podem se valorizar como uma ação, mas também perder valor em relação à quantia aplicada. Isso requer conhecimento ou orientação de profissionais. A isenção do IR é apenas sobre o ganho decorrente do aluguel dos imóveis ou ativos da carteira, que é distribuído pelo gestor aos cotistas. Por ser montado por grupos fechados, o cotista pode ter dificuldade de resgatar, pois teria de repassar sua cota pelo valor de mercado e até com preço menor. A liquidez ainda é pequena.

Caderneta de poupança

Os depósitos feitos até abril do ano passado têm remuneração de 0,5% ao mês, enquanto os aportes realizados a partir de maio têm ganho definido com base em 70% da taxa básica (Selic), que está em 7,25% ao ano, o que correspondente a 5,08% ao ano ou 0,4134% mensais. Em ambas situações, a poupança é isenta do IR.

Letras de Crédito Imobiliário (LCI)

Tem regras similares à poupança. É isenta do Imposto de Renda e têm garantia do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) até R$ 70 mil. Seu rendimento, porém, fica mais próximo da taxa básica (Selic), atualmente em 7,25% ao ano. O risco seria a falência do emissor, que geralmente são grandes bancos. Também é preciso observar que alguns bancos repassam somente parte do imposto ao cliente, ficando com parte do benefício da isenção. Ou seja, dificilmente o investidor obterá 100% do CDI ou da Selic.

Letra de Crédito do Agronegócio (LCA)

Tem características e riscos similares aos da Letras de Crédito Imobiliário.

Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs)

São indicados para investidores mais qualificados, que tenham mais de R$ 300 mil, com chance de retorno de até 110% do CDI ou Selic. Não há garantia do FGC e o risco está associado aos emissores (empresas de crédito securitizado), que geralmente são pouco conhecidos do público.

Fundos de Investimento em Infraestrutura (FII)

São fundos autorizados pelo governo no ano passado, mas ainda pouco desenvolvidos. Carteiras devem ser formadas por títulos da iniciativa privada em empreendimentos públicos, entre os quais da construção civil, estradas e usinas de energia elétrica.

Fontes: Gyorgy Vargas, da FCE, Guilherme Nyssens, da Quantum Fundos de Investimentos, Sinara Polycarpo, do Banco Santander, e Rogério Braga, da Quantitas



Enviado via iPhone

Volume diário negociado em fundos imobiliários cresce 700%

Volume diário negociado em fundos imobiliários cresce 700%

Imóveis na região do Jardins, São Paulo

São Paulo - O volume diário negociado em bolsa de cotas de fundos imobiliários passou de R$ 3,35 milhões em janeiro de 2012 para R$ 26,9 milhões em janeiro deste ano (até dia 28), o que significa um crescimento de mais de 700% em 12 meses.

Os números são de um levantamento feito pela consultoria Economatica e incluem apenas fundos que tiveram pelo menos um negócio nos últimos 12 meses (98 fundos, de um total de 105 registrados no mercado brasileiro).

Além disso, em 12 meses, o número de fundos ativos registrados passou de 63 para os atuais 98, ou seja, um crescimento de 55,5%.
Em 2012, a procura pelos fundos imobiliários como alternativa de investimento para fugir dos rendimentos magros da caderneta de poupança aumentou consideravelmente. Essas aplicações atraíram os investidores por terem lastro em ativos reais e por serem isentos de imposto de renda em seus rendimentos, entre outras razões.

Dentre os muitos lançamentos, pelo menos três despertaram forte interesse dos investidores. Em novembro, a Caixa Econômica Federal lançou o fundo Agências Caixa, que captou R$ 405 milhões durante o período de oferta pública primária. O preço das cotas desse fundo subiram 9% no dia da estreia em bolsa.

Em dezembro, outras duas ofertas entraram no radar dos investidores e surpreenderam as expectativas. O fundo imobiliário Santander Agências atraiu, em sua oferta pública primária, 10.110 investidores pessoas físicas, que levaram 2.500.485 cotas. O valor financeiro atingiu R$ 401 milhões, quase R$ 100 milhões a mais que os R$ 305 milhões previstos. Na estreia em bolsa, as cotas subiram 5%.



Enviado via iPhone

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Construtora é condenada por contratar empreiteiras não idôneas e praticar concorrência desleal

Perverso. Com esse termo, o juiz substituto João Rodrigues Filho, em atuação na 4ª Vara do Trabalho de Uberlândia, definiu o sistema colocado em prática por uma grande construtora, conhecida nacionalmente. O magistrado constatou que a empresa vem sendo, repetidamente, chamada à Justiça do Trabalho, sempre ao lado de pequenas empreiteiras, notadamente não idôneas. Algumas delas sequer registram os seus empregados. A razão, invariavelmente, é a falta de pagamento de salários e parcelas rescisórias. Mais uma vez, o julgador deparou-se com um desses casos.

O pedreiro propôs reclamação trabalhista, buscando o pagamento de diferenças salariais, parcelas rescisórias, cestas básicas, indenização pelo vale transporte não concedido e horas extras. A real empregadora nem compareceu à audiência, razão pela qual o juiz declarou a revelia e aplicou os efeitos da confissão ficta, condenando a empreiteira ao pagamento das parcelas pedidas pelo trabalhador. Até porque não existem recibos no processo. E a construtora reclamada, por ter contratado os serviços da empregadora do reclamante, foi condenada de forma subsidiária. Apesar de ser a dona da obra, dedica-se à construção civil e incorporação imobiliária e, portanto, não se beneficia da isenção de responsabilidade prevista OJ 191 do TST.

O juiz condenou ainda a construtora ao pagamento de indenização por danos morais. Segundo esclareceu o magistrado, o não pagamento de salários e verbas rescisórias priva o trabalhador do mínimo indispensável para sua sobrevivência. E não é só isso, acrescentou. Está claro que a reclamada pratica concorrência desleal com as demais empresas do ramo da construção e incorporação, porque com a sua conduta vem precarizando os direitos trabalhistas de operários contratados por empreiteiras que sequer pagam as obrigações básicas do contrato.

Na visão do magistrado, as pequenas empreiteiras também são vítimas do sistema armado pela reclamada, porque não recebem o suficiente para permanecerem no mercado. Daí, ficam fadadas a, mais dia, menos dia, encerrar suas atividades e, o que é pior, com a inadimplência das obrigações trabalhistas.

"A construtora, se quisesse minimizar a angústia do reclamante, que, frise-se despendeu a força de trabalho em proveito dela, ao menos teria pago, no curso do processo, as parcelas rescisórias incontroversas, o FGTS e cesta básica.

Mas, dando seguimento ao sistema perverso, preferiu resistir" , enfatizou o julgador, condenando a empresa ao pagamento de indenização por danos morais, no valor de R$10.000,00. O magistrado destacou que esse valor tem como objetivo, além de reparar a lesão sofrida pelo pedreiro, estimular a construtora a contratar diretamente seus trabalhadores ou, pelo menos, empreiteiras idôneas. A construtora apresentou recurso ao TRT da 3ª Região, que não chegou a ser conhecido, por irregularidade de representação.

Processo: 0000761-21.2011.5.03.0104 RO

Fonte: AASP

 

 

 

4ª Turma Suplementar discute propriedade de imóvel em ilha fluvial

22/01/2013 15:57h

A 4.ª Turma Suplementar do TRF da 1.ª Região decidiu que um imóvel localizado na ilha de São Luís, no Maranhão, é de propriedade particular. A discussão decorreu de recurso da União, que questionou a autenticidade de documentos do imóvel.

A controvérsia começou porque a União pretendia assentar famílias de baixa renda no local e, para isso, reivindicava a propriedade das terras cuja documentação estava em nome de um consórcio de construção civil.

Segundo o relator do recurso (agravo regimental), juiz federal Márcio Barbosa Maia, os autos demonstram que o imóvel vem sendo transmitido a particulares há mais de cem anos, tendo, por fim, o título de domínio sido transferido às empresas rés no ano de 1977. Por este motivo, disse que “não há prova de que o imóvel em questão integre patrimônio imobiliário da União ou de que esteja localizado em terreno da Marinha. Ao contrário, existe título que confere a propriedade do imóvel em questão às empresas que figuram como parte ré na presente lide”.

A União argumentou que a documentação juntada pelas rés não é prova idônea, já que se trata de cópias não autenticadas de supostos instrumentos públicos e, por isso, não deve ser levada em consideração para a formação de juízo.

O relator observou, porém, que a documentação juntada por cópia, mesmo não autenticada, goza de presunção de autenticidade, “cabendo à parte contrária impugná-la, se for o caso, conforme orientação da Corte Especial do egrégio Superior Tribunal de Justiça...” ). (REsp 898510/RS, Rel. Ministro Teori Albino Zavascki, Corte Especial, julgado em 19/11/2008, DJe 05/02/2009).

O juiz ainda acrescentou que, segundo a Constituição Federal, para serem consideradas bem da União, as ilhas fluviais e lacustres nas zonas limítrofes com outros países; as praias marítimas; as ilhas oceânicas e as costeiras não devem ser a sede de municípios, quando então, poderão ser incluídas como bem estadual. “Assim, independentemente da questão em torno de terreno da marinha, o fato de São Luís ser a capital do estado do Maranhão exclui o domínio da União Federal sobre a área”, afirmou o relator, citando jurisprudência do próprio TRF da 1.ª Região (AC 2001.01.00.014127-7/MA, Rel. desembargadora federal Selene Maria de Almeida, juiz federal convocado Ávio Mozar José Ferraz de Novaes, 5.ª Turma, public. DJ, p. 90, de 24/08/2007).

A decisão da 4.ª Turma Suplementar foi unânime.


TURMAS SUPLEMENTARES - A 4.ª turma suplementar é uma das sete turmas criadas, excepcionalmente, para o Mutirão Judiciário em Dia, em curso no TRF da 1.ª Região desde fevereiro de 2011. O mutirão tem o objetivo de julgar 53 mil processos ingressos no Tribunal até o fim de 2006, em cumprimento às metas 2, de 2009 e 2010, estipuladas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Cada turma suplementar é composta de dois juízes federais convocados e presidida por um desembargador federal do TRF.

Proc. n.º 1625619984013700

Assessoria de Comunicação Social
Tribunal Regional Federal da 1.ª Região

 

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

"Estamos animados, mas cuidadosos", diz CIO da Rio Bravo sobre fundos imobiliários

"Estamos animados, mas cuidadosos", diz CIO da Rio Bravo sobre fundos imobiliários

Por Diego Lazzaris Borges 

SÃO PAULO – O mercado de fundos imobiliáros passou por um verdadeiro "boom" em 2012. O número de fundos negociados na bolsa cresceu muito, assim como a quantidade de investidores. As ofertas iniciais se tornaram freqüentes, especialmente no final do ano, e levaram muitos investidores a este mercado.

Para Paulo Bilyk, CIO (Chief Investment Officer, ou diretor da área de investimentos) da Rio Bravo, gestora de recursos que possui mais de R$ 5 bilhões de patrimônio em ativos imobiliários, os fundos imobiliários chegam como uma alternativa às baixas taxas de juros no país e são uma boa opção para o investidor pessoa física. Ao mesmo tempo, ele ressalta que os investidores dos fundos estão acostumados com uma valorização constante dos imóveis nos últimos anos, o que pode não se repetir com a mesma intensidade daqui para frente.

 Paulo Bilyk, CIO (Chief Investment Officer) da Rio Bravo (Divulgação)
Paulo Bilyk, CIO (Chief Investment Officer) da Rio Bravo (Divulgação)

"Estamos animados, mas também cuidadosos", disse, em entrevista ao InfoMoney. "O brasileiro ainda não viveu um ciclo de reprecificação de ativos imobiliários em bolsa e talvez as pessoas estejam um pouco iludidas, [achando] que o imóvel não cai de preço. De fato, na vida dos fundos imobiliários, os imóveis ainda não caíram de preços. Mas isso não vai acontecer para sempre", acredita. Para Bilyk, o mercado imobiliário já "se acalmou". "O mercado já está bem mais sóbrio. Já não vemos o preço dos imóveis aumentando de forma tão importante", aponta.

Ao mesmo tempo, o executivo também não acredita que deva haver uma grande correção para baixo no preço das cotas dos fundos. Para que isso acontecesse, seria necessário que os juros básicos apresentassem um forte movimento de alta, o que ninguém espera – pelo menos por enquanto. "Precisaria ser [um aumento de juros] relevante. No passado já aconteceu isso [juros subirem] e os fundos imobiliários não reagiram porque as pessoas estão satisfeitas com a renda que os FIIs têm gerado", ressalta. "Pode haver uma pequena correção, mas não um crash", continua.

O mercado
O gestor aponta que o mercado de grandes imóveis comerciais está se adaptando a uma nova realidade. Se antes, com pouca oferta de imóveis de alto padrão, os vendedores conseguiam "dar as cartas" na hora da negociação, agora, os compradores (fundos imobiliários entre eles) já conseguem brigar por um preço melhor.

Segundo Bilyk, o mercado também está se acostumando com a presença de grandes investidores institucionais como compradores imobiliários, algo que não existia antigamente. "Os gestores dos fundos são compradores profissionais. Não é alguém pouco cauteloso, ou deslumbrado. É um comprador muito mais seco, que vai fazer ofertas em diversos campos, que vai procurar uma precificação muito justificada racionalmente", ressalta.

O executivo aponta que o final do ano passado foi muito intenso em relação às captações no mercado e, agora, o foco principal da Rio Bravo é gerir os fundos que foram estruturados. "Nossa prioridade agora é executar. Queremos entregar a execução operacional desses fundos", conclui Bilyk.


Notícias relacionadas



Enviado via iPad

Os fundos imobiliários mais promissores em 2013

22/01/2013
Autor: Julia Wiltgen
Fonte: Exame.com

Especialistas recomendam 13 fundos com bom potencial, que rendem mais que a poupança e a renda.

São Paulo – Os fundos imobiliários foram uma das vedetes de 2012, obtendo rentabilidade média de cerca de 40% no ano. Mas dentre os fundos que obtiveram maior retorno no ano, entre aluguéis e valorização da cota, alguns se recuperavam de perdas anteriores. Ainda assim, os fundos imobiliários ainda têm potencial de ser alternativas mais rentáveis do que a renda fixa, mas com menos risco do que o mercado de ações.

Uma das vantagens para o investidor pessoa física é a isenção de imposto de renda sobre os rendimentos pagos mensalmente, seja a título de aluguel, seja a título de lucro pela venda de imóveis. O imposto, de 20%, só é pago sobre a valorização da cota quando esta é vendida. Outra vantagens são a negociação das cotas em Bolsa e o fato de haver opções conservadoras no mercado, com rendimentos estáveis, como se fossem híbridos de renda fixa com renda variável.

A lista a seguir traz 13 fundos promissores em 2013 na opinião de quatro instituições que fazem recomendações de fundos imobiliários, prática ainda não muito difundida no mercado. Note que a rentabilidade, para quem comprar cotas em Bolsa hoje, fica por volta de 0,60% ou 0,70% mensal líquido, enquanto a poupança tem rendido 0,41% ao mês e a taxa básica de juros (Selic) está em 0,58% ao mês, sem descontar IR. Além disso, os fundos contam com potencial de valorização das cotas.

BB Progressivo II (BBPO11)

Administrador: Votorantim Asset Management
Investimento: 64 imóveis locados para o Banco do Brasil, entre agências e prédios administrativos, como sua sede em Brasília.
Remuneração em 18/01: R$ 0,73
Quem recomenda: Empiricus

A casa de análise Empiricus considera os fundos de agências bancárias, como o BB Progressivo II, que estreou no fim de 2012, como boas opções conservadoras e de longo prazo para os investidores pessoa física. A rentabilidade mensal atualmente corresponde a 0,60%. Leia mais sobre se vale a pena investir no fundo de agências do Banco do Brasil.

BC Fundo de Fundos (BCFF11B)

Administrador: BTG Pactual
Investimento: cotas de outros fundos imobiliários, Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), Letras Hipotecárias (LH) e Letras de Crédito Imobiliário (LCI).
Remuneração em 18/01: R$ 0,97
Quem recomenda: Souza Barros

O Fundo de Fundos do BTG tem alta diversificação, por ser capaz de investir em cotas de outros fundos imobiliários, Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), Letras Hipotecárias (LH) e Letras de Crédito Imobiliário (LCI). Sua remuneração é variável, pois depende da rentabilidade dos demais investimentos da carteira, mas atualmente está em 0,71% ao mês. Para a Souza Barros, uma boa oportunidade de fundo diversificado.

BTG Pactual Corporate Office Fund, conhecido como BC Fund (BRCR11B)

Administrador: BTG Pactual
Investimento: Participações em lajes corporativas, como Eldorado Business Tower (SP), Torre Almirante (RJ), SIA Sul (DF), entre outros.
Remuneração em 18/01: R$ 0,96
Quem recomenda: Empiricus e Souza Barros

Empiricus:
A casa de análise Empiricus recomenda o BC Fund especialmente agora, que foi recém-aprovado um aumento do rendimento distribuído. O fundo está atualmente fazendo uma nova emissão de cotas, o que levará a um aumento de patrimônio, novos investimentos e potencial aumento de rentabilidade, atualmente em 0,62% ao mês. Para a Empiricus, o dividend yield não é dos maiores, mas há um bom potencial de valorização da cota. Além disso, o portfólio é bem diversificado, com investimento em imóveis corporativos de alto padrão pelo Brasil.

Souza Barros:
Para a corretora Souza Barros, o BC Fund oferece uma boa combinação de renda com aluguel com perspectiva de valorização da cota. Tem alta liquidez e, com o aumento de capital atual, vai aumentar ainda mais a liquidez. O período de reserva de cotas vai de 24 a 27 de janeiro. “Esse fundo não distribui todo o rendimento e tem expectativa de ganho de capital. O que não é distribuído é usado para melhorar os imóveis da carteira e comprar novos empreendimentos”, explica Ricardo Pinto Nogueira, diretor de operações da corretora Souza Barros.

BTG Pactual Fundo de CRI, antigo Excellence (FEXC11B)

Administrador: BTG Pactual
Investimento: Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI).
Remuneração em 18/01: R$ 0,77
Quem recomenda: Souza Barros

O BTG Pactual Fundo de CRI investe em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) sênior emitidos pela Brazilian Securities com pagamento de juros, correção monetária e amortização mensais, dos quais 2,29% vencem em menos de 10 anos, 21,23% com vencimento entre 10 e 20 anos e 76,48% com vencimento superior à 20 anos. CRIs são investimentos de renda fixa com lastro em imóveis. A meta do fundo é alcançar rentabilidade anual de 105% do CDI. Sua rentabilidade atual é de 0,61% ao mês. “O fundo tem tido ótimo desempenho e tem gestão ativa, além de ser diversificado”, diz Ricardo Pinto Nogueira, diretor de operações da Souza Barros.

CSHG Brasil Shopping (HGBS11)

Administrador: Credit Suisse Hedging Griffo
Investimento: Participação direta ou indireta (por meio de Certificados de Recebíveis Imobiliários – CRI ou cotas de outros fundos imobiliários) em shopping centers por todo o Brasil, como Mooca Plaza (SP), Via Parque (RJ) e Parque Dom Pedro (SP).
Remuneração em 18/01: R$ 13,50 por cota
Quem recomenda: Omar Camargo e Inva Capital

Omar Camargo:
O investimento em shopping centers proporciona proteção do capital contra a inflação, uma vez que os rendimentos dos fundos desse segmento tem uma parte variável em função das receitas dos shoppings, atreladas à inflação. O preferido da Omar Camargo é o CSHG Brasil Shopping, diversificado por investir em diversos shoppings simultaneamente, seja por meio de participação direta, seja pela compra de cotas de outros fundos de shoppings ou de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), papéis de renda fixa com lastro em imóveis.

O fundo tem gestão ativa (lucra não só com aluguel, mas também com a compra e venda de imóveis) e está realizando sua sexta emissão de cotas, a qual os atuais cotistas já tiveram a chance de acompanhar. O fundo aproveitará o dinheiro da nova emissão para mais investimentos, o que aumentará seu patrimônio e sua rentabilidade. Atualmente, sua rentabilidade mensal está em 0,61% ao mês.

Inva Capital:
Para a Inva Capital, a CSHG entende bem de investimentos em fundos imobiliários, e a condução do Brasil Shopping tem sido feita de maneira bastante adequada. A diversificação é outro atrativo. Todos os fundos recomendados pela Inva Capital têm potencial de valorização da cota entre 8% e 10%, na opinião da gestora.

CSHG Real Estate (HGRE11)

Administrador: Credit Suisse Hedging Griffo
Investimento: Participações em lajes corporativas, como Edifício Faria Lima (SP), Centro Empresarial de São Paulo (SP), São Paulo Head Offices (SP), entre outros.
Remuneração em 18/01: R$ 11,40
Quem recomenda: Omar Camargo

Com portfólio bastante diversificado e investimento em imóveis por todo o país, o CSHG Real Estate faz gestão ativa por meio da constante compra e venda de escritórios, além de obter renda com os aluguéis. Atualmente, a rentabilidade mensal está na casa de 0,64%. O fundo está fazendo sua sétima emissão de cotas a fim de comprar mais ativos e aumentar seu patrimônio e, consequentemente sua rentabilidade. Para a Omar Camargo, o potencial de valorização da cota é pequeno.

Hotel Maxinvest (HTMX11B)

Administrador: BTG Pactual
Investimento: flats localizados em empreendimentos como os das redes Tryp e Quality, localizados na cidade de São Paulo.
Remuneração em 18/01: R$ 5,14
Quem recomenda: Souza Barros

O fundo especializado no investimento em flats foi um dos mais rentáveis de 2012. Com gestão ativa, o Hotel Maxinvest tem pago um rendimento acima do normal porque está em período de desinvestimento, vendendo, com lucro, uma série de imóveis de sua carteira. De acordo com o último informativo mensal do fundo, o desinvestimento, iniciado em agosto de 2011, já estava previsto originalmente e está sendo feito de maneira lenta e gradual, inclusive com devolução do capital aplicado inicialmente (amortização de cotas). A rentabilidade atual está em 1,42% ao mês.

Mais Shopping Largo 13 (MSHP11)

Administrador: Bradesco
Investimento: cerca de 50% do Mais Shopping Largo 13, localizado na cidade de São Paulo
Remuneração em 18/01: R$ 4,43
Quem recomenda: Inva Capital

O Mais Shopping Largo 13 é um shopping popular, em que as lojas são pequenas e o aluguel é fixo, sem variar de acordo com as vendas do lojista. Localiza-se numa região de trânsito intenso de pessoas, mas apesar disso, foi um fundo mau sucedido no início. O valor de sua cota, que estreou a 1.000 reais, chegou a cair para 500 reais. Para a Inva Capital, a cota que atualmente vale 630 reais tem potencial para chegar a cerca de 700 reais, como consequência do aumento dos rendimentos.

Segundo o consultor e analista Raphael Cordeiro, a vacância vem diminuindo e a rentabilidade deve se consolidar em um bom valor. Atualmente, a rentabilidade do fundo é de 0,73%. Mas há o risco de investimento em um único imóvel. Além disso, o peso deste fundo na carteira da Inva é pequeno: de cinco fundos, ele representa apenas 7% da carteira.

RB Capital Renda II (RBRD11)

Administrador: Votorantim Asset Management
Investimento: duas megalojas, sendo uma em Natal e outra no Rio de Janeiro, um imóvel corporativo em São Gonçalo (RJ) e um galpão logístico em Uberlândia (MG).
Rendimento em 18/01: R$ 0,37
Quem recomenda: Inva Capital

A Inva Capital considera o RB Capital Renda II mais ortodoxo e conservador que os fundos mais novos. Seu rendimento mensal fica na casa dos 0,50%, baixo porque os desconsidera que um dos imóveis, o de São Gonçalo, rende aluguéis apenas uma vez por ano. Isso é bom porque os investidores desavisados vendem suas cotas, deixando-as ainda mais baratas. “Mês a mês parece pouco, mas quem espera ganha uma bolada de uma vez só quando esse locatário paga o aluguel”, diz Raphael Cordeiro, consultor e analista de investimentos da Inva Capital.

Apesar de a gestora considerar que o potencial de alta não é muito grande, o risco do fundo é baixo. Além disso, como os imóveis são antigos, pode haver um potencial oculto de valorização, caso os aluguéis estejam defasados. Os locatários são as Lojas Leader, a distribuidora de energia Ampla (São Gonçalo) e a Ambev (Uberlândia).

Santander Agências (SAAG11)

Administrador: Rio Bravo
Investimento: agências do Banco Santander localizadas em vários estados do Brasil.
Remuneração em 18/01: não houve
Quem recomenda: Empiricus

A casa de análise Empiricus considera os fundos de agências bancárias, como o Santander Agências, que estreou em janeiro de 2013, como boas opções conservadoras e de longo prazo para os investidores pessoa física. A primeira remuneração do fundo ainda não ocorreu, mas sua expectativa de rentabilidade atualmente é de cerca de 7,6% por ano, ou algo como 0,61% ao mês. Leia mais sobre se vale a pena investir no fundo de agências do Santander.

TRX Realty Logística I (TRXL11)

Administrador: Oliveira Trust
Investimento: em galpões logísticos em diversas regiões do país, como o Centro de Distribuição locado para o Magazine Luiza em Navegantes (SC).
Remuneração em 18/01: R$ 0,75
Quem recomenda: Inva Capital

A Inva Capital acha o fundo bem diversificado, mas considera uma desvantagem o fato de ter sido aprovada, recentemente, uma quarta emissão de cotas. Embora novas emissões de cotas tenham o potencial de aumentar o patrimônio do fundo e, posteriormente, sua rentabilidade, elas podem também pressionar o preço da cota, lembra a Inva Capital. Para a gestora, porém, há um bom potencial de valorização para o fundo. A rentabilidade mensal atual é de 0,62%.

RB Capital Renda II (RBRD11)

Administrador: Votorantim Asset Management
Investimento: duas megalojas, sendo uma em Natal e outra no Rio de Janeiro, um imóvel corporativo em São Gonçalo (RJ) e um galpão logístico em Uberlândia (MG).
Rendimento em 18/01: R$ 0,37
Quem recomenda: Inva Capital

A Inva Capital considera o RB Capital Renda II mais ortodoxo e conservador que os fundos mais novos. Seu rendimento mensal fica na casa dos 0,50%, baixo porque os desconsidera que um dos imóveis, o de São Gonçalo, rende aluguéis apenas uma vez por ano. Isso é bom porque os investidores desavisados vendem suas cotas, deixando-as ainda mais baratas. “Mês a mês parece pouco, mas quem espera ganha uma bolada de uma vez só quando esse locatário paga o aluguel”, diz Raphael Cordeiro, consultor e analista de investimentos da Inva Capital.

Apesar de a gestora considerar que o potencial de alta não é muito grande, o risco do fundo é baixo. Além disso, como os imóveis são antigos, pode haver um potencial oculto de valorização, caso os aluguéis estejam defasados. Os locatários são as Lojas Leader, a distribuidora de energia Ampla (São Gonçalo) e a Ambev (Uberlândia).

Santander Agências (SAAG11)

Administrador: Rio Bravo
Investimento: agências do Banco Santander localizadas em vários estados do Brasil.
Remuneração em 18/01: não houve
Quem recomenda: Empiricus

A casa de análise Empiricus considera os fundos de agências bancárias, como o Santander Agências, que estreou em janeiro de 2013, como boas opções conservadoras e de longo prazo para os investidores pessoa física. A primeira remuneração do fundo ainda não ocorreu, mas sua expectativa de rentabilidade atualmente é de cerca de 7,6% por ano, ou algo como 0,61% ao mês. Leia mais sobre se vale a pena investir no fundo de agências do Santander.

TRX Realty Logística I (TRXL11)

Administrador: Oliveira Trust
Investimento: em galpões logísticos em diversas regiões do país, como o Centro de Distribuição locado para o Magazine Luiza em Navegantes (SC).
Remuneração em 18/01: R$ 0,75
Quem recomenda: Inva Capital

A Inva Capital acha o fundo bem diversificado, mas considera uma desvantagem o fato de ter sido aprovada, recentemente, uma quarta emissão de cotas. Embora novas emissões de cotas tenham o potencial de aumentar o patrimônio do fundo e, posteriormente, sua rentabilidade, elas podem também pressionar o preço da cota, lembra a Inva Capital. Para a gestora, porém, há um bom potencial de valorização para o fundo. A rentabilidade mensal atual é de 0,62%.

 

Estamos animados, mas cuidadosos", diz CIO da Rio Bravo sobre fundos imobiliários

22/01/2013
Autor: Diego Lazzaris Borges
Fonte: InfoMoney

Para Paulo Bilyk, CIO (Chief Investment Officer) da Rio Bravo, os fundos imobiliários chegam como uma alternativa às baixas taxas de juros no país.

SÃO PAULO – O mercado de fundos imobiliáros passou por um verdadeiro “boom” em 2012. O número de fundos negociados na bolsa cresceu muito, assim como a quantidade de investidores. As ofertas iniciais se tornaram freqüentes, especialmente no final do ano, e levaram muitos investidores a este mercado.

Para Paulo Bilyk, CIO (Chief Investment Officer, ou diretor da área de investimentos) da Rio Bravo, gestora de recursos que possui mais de R$ 5 bilhões de patrimônio em ativos imobiliários, os fundos imobiliários chegam como uma alternativa às baixas taxas de juros no país e são uma boa opção para o investidor pessoa física. Ao mesmo tempo, ele ressalta que os investidores dos fundos estão acostumados com uma valorização constante dos imóveis nos últimos anos, o que pode não se repetir com a mesma intensidade daqui para frente.

“Estamos animados, mas também cuidadosos”, disse, em entrevista ao InfoMoney. “O brasileiro ainda não viveu um ciclo de reprecificação de ativos imobiliários em bolsa e talvez as pessoas estejam um pouco iludidas, [achando] que o imóvel não cai de preço. De fato, na vida dos fundos imobiliários, os imóveis ainda não caíram de preços. Mas isso não vai acontecer para sempre”, acredita. Para Bilyk, o mercado imobiliário já “se acalmou”. “O mercado já está bem mais sóbrio. Já não vemos o preço dos imóveis aumentando de forma tão importante”, aponta.

Ao mesmo tempo, o executivo também não acredita que deva haver uma grande correção para baixo no preço das cotas dos fundos. Para que isso acontecesse, seria necessário que os juros básicos apresentassem um forte movimento de alta, o que ninguém espera – pelo menos por enquanto. ”Precisaria ser [um aumento de juros] relevante. No passado já aconteceu isso [juros subirem] e os fundos imobiliários não reagiram porque as pessoas estão satisfeitas com a renda que os FIIs têm gerado”, ressalta. “Pode haver uma pequena correção, mas não um crash”, continua.

O mercado

O gestor aponta que o mercado de grandes imóveis comerciais está se adaptando a uma nova realidade. Se antes, com pouca oferta de imóveis de alto padrão, os vendedores conseguiam “dar as cartas” na hora da negociação, agora, os compradores (fundos imobiliários entre eles) já conseguem brigar por um preço melhor.

Segundo Bilyk, o mercado também está se acostumando com a presença de grandes investidores institucionais como compradores imobiliários, algo que não existia antigamente. “Os gestores dos fundos são compradores profissionais. Não é alguém pouco cauteloso, ou deslumbrado. É um comprador muito mais seco, que vai fazer ofertas em diversos campos, que vai procurar uma precificação muito justificada racionalmente”, ressalta.

O executivo aponta que o final do ano passado foi muito intenso em relação às captações no mercado e, agora, o foco principal da Rio Bravo é gerir os fundos que foram estruturados. “Nossa prioridade agora é executar. Queremos entregar a execução operacional desses fundos”, conclui Bilyk.

 

 

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

CVM recebe pedido para fundo imobiliário de fazenda de alto padrão

CVM recebe pedido para fundo imobiliário de fazenda de alto padrão

INFOMONEY

SÃO PAULO – Foi protocolado na CVM prospecto preliminar para constituição do fundo JHSF Rio Bravo Fazenda Boa Vista Capital Protegido Fundo de Investimento Imobiliário. O fundo terá como objetivo investir, direta ou indiretamente em imóveis que fazem parte da Fazenda Boa Vista, localizada no km 102 da rodovia Castelo Branco, no município de Porto Feliz - SP.

O objetivo do fundo é proporcionar aos seus cotistas rendimento anual equivalente à variação do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), mais de 9% ao ano, ou superior. A oferta de R$ 400 milhões, pode ser maior se forem colocados à disposição dos investidores o lote adicional e suplementar. Cada cota terá será emitida por R$ 100. A oferta ainda está em análise na CVM, mas, segundo o prospecto preliminar, as reservas poderão ser feitas entre os dias 1º e 15 de março de 2013 para as pessoas vinculadas e entre o dia 1º e 26 de março de 2013 para os demais investidores.

A fazenda Boa Vista, empreendimento desenvolvido pela JHSF Particpações, foi lançada no final de 2007, como um "empreendimento de campo destinado à alta renda", segundo seu próprio website. A propriedade possui 12 milhões de metros quadrados e, atualmente, possui mais de 200 residências construídas, além do Hotel Fasano,  centro equestre, campo de golfe, quadras, entre outros.

FONTE: UOL ECONOMIA


Enviado via iPhone

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Fundos imobiliários que estrearam em 2012 valorizaram até 57%; veja lista

Fundos imobiliários que estrearam em 2012 valorizaram até 57%; veja lista

Por Diego Lazzaris Borges 

SÃO PAULO – O ano passado foi marcante na história dos fundos imobiliários no Brasil. De acordo com levantamento da Uqbar, 27 novos fundos foram autorizados a negociar na bolsa e, destes, 24 registraram negócios em 2012. O que mais impressiona é que, de todos os fundos que estrearam na bolsa no ano passado, apenas um registrou desvalorização das cotas, enquanto a grande maioria viu suas cotas valorizarem no ano de estreia no pregão. O fundo que mais valorizou, segundo o levantamento, foi o Polo Recebíveis Imobiliários, cujas cotas subiram de R$ 100 na estreia, para R$ 157,57 no final do ano passado (57,6% de alta).

De acordo com o gestor da Inva Capital, Luiz Pacheco, a queda de juros foi um dos principais fatores que influenciaram esta valorização. "[A redução da Selic] fez com que as cotas tivessem boa alta. Além disso, a inflação elevada fez o rendimento mensal desses fundos continuar interessante, já que os contratos de aluguel são indexados ao IGP-M ou IPCA", pontua Pacheco.

De acordo com o sócio da Inva Capital, Luiz Pacheco, a queda de juros foi um dos principais fatores que influenciaram esta valorização (Shutterstock)
De acordo com o sócio da Inva Capital, Luiz Pacheco, a queda de juros foi um dos principais fatores que influenciaram esta valorização (Shutterstock)

No entanto, para este ano, ele acredita que o desempenho deva ser inferior ao de 2012, já que as cotas já precificaram a queda de juros e a expectativa é que não haja mais tantos cortes na taxa básica. "Nossos cálculos apontam uma valorização média entre 10% e 12%, mas é claro que teremos fundos que se sairão melhor e pior do que isso", afirma.

 Confira abaixo o desempenho dos fundos que estreaream em 2012:

Uqbar - rentabilidade

A liquidez dos fundos que começaram a ser negociados na bolsa no ano passado também surpreendeu. O fundo que mais se destacou neste quesito foi o BB Progressivo II (BBPO11), que investe em agências e prédios corporativos do Banco do Brasil, e em apenas 11 pregões registrou o maior volume entre todos os fundos negociados na BM&FBovespa: R$ 546 milhões. Na mesma linha, os fundos Rio Negro (RNGO11) e FII Maxi Renda (MXRF11) também ficaram entre os oito fundos que superaram o patamar de R$ 100 milhões negociados no ano passado.

 Confira a liquidez dos fundos que estreaream em 2012:

Tabela Liquidez - Uqbar



Notícias relacionadas



Enviado via iPhone

Fundo imobiliário do Credit Suisse vai mudar nome e política de investimento

Fundo imobiliário do Credit Suisse vai mudar nome e política de investimento

Por Diego Lazzaris Borges 

SÃO PAULO – O Credit Suisse Hedging-Griffo, gestor do fundo CSHG Recebíveis Imobiliários BC FII (CSBC11), anunciou ao mercado nesta quarta-feira (16) mudanças no fundo. Entre as alterações, foi aprovada a mudança de nome – excluindo-se o BC do final. Com isso, o código de negociação também será alterado, mas o novo ticker ainda não foi informado.

A política de investimento do fundo também mudou. De acordo com o comunicado, o CSBC11, que atualmente investe preponderantemente em CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários) comerciais não terá mais essa exigência no seu regulamento. Com a alteração, os CRIs terão, entre outras, as seguintes características: valor do saldo devedor do crédito em relação ao valor de avaliação do imóvel (Loan To Value - "LTV") Maximo de 75% para imóveis comerciais e 80% para imóveis residenciais, a não ser em caso de imóveis em construção (recebíveis não performados) em que os valores permanecem depositados em conta vinculada. O prazo total de duração do CRI também não poderá ser superior a 20 anos, e o rating (classificação de risco) mínimo inicial deve ser BBB ou correspondente.

o CSBC11, que atualmente investe preponderantemente em CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários) comerciais não terá mais essa exigência no seu regulamento (Thinkstock)
o CSBC11, que atualmente investe preponderantemente em CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários) comerciais não terá mais essa exigência no seu regulamento (Thinkstock)

Além disso, as alterações prevêem a exclusão do limite de 50% do patrimônio líquido do fundo permanecer aplicado em CRI com lastro em imóveis residenciais.

A administradora retirou ainda os limites para novas emissões de cotas do fundo e aprovou uma nova emissão de cotas. De acordo com o comunicado, serão emitidas 150.000 cotas ao preço de R$ 1.106,46 cada, totalizando R$ 165.969.000,00.


Notícias relacionadas



Enviado via iPhone

Fundo imobiliário da Caixa reduz taxa de administração e consultoria

Fundo imobiliário da Caixa reduz taxa de administração e consultoria

Por Diego Lazzaris Borges 

 SÃO PAULO –O fundo Caixa TRX Logística Renda (CXTL11) anunciou nesta quinta-feira (17) ao mercado reduções na taxa de administração e de consultoria. A taxa paga ao administrador, a Caixa Econômica Federal, passou de 0,50% ao ano para 0,35% ao ano.

Já a taxa paga ao consultor imobiliário, a TRX, passou de 1,20% ao ano para 0,85% ao ano. As novas taxas passaram a valer desde o dia 2 de janeiro.

A Caixa é administradora do fundo Caixa TRX Logística Renda  (Agência Brasil)
A Caixa é administradora do fundo Caixa TRX Logística Renda (Agência Brasil)

O fundo
O Fundo é proprietário de aproximadamente 20.000 m² de área construída em galpões logísticos e quase 85.000 m² de terreno. Dentre os locatários está o Grupo Schahin, atuante nos setores de Engenharia, Desenvolvimento Industrial, Telecomunicações, Petróleo, Gás e Energia e cujo imóvel está localizado no município de Macaé, no norte do estado do Rio de Janeiro. A empresa de gestão e higienização de têxteis Atmosfera é a locatária de um imóvel localizado em Duque de Caxias (RJ). Já a Ferla, maior produtora de aveia no mercado brasileiro, ocupa um imóvel localizado em Itapevi (SP).




Enviado via iPhone

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Votorantim Private, diversificar para compensar juros menor

Votorantim Private, diversificar para compensar juros menor - EXAME.com

São Paulo - Acabaram-se os riscos dos choques, intervenções e pacotes econômicos. Mas, nem por isso, o cenário atual é menos complexo para o investidor, avalia Odair Abate, economista e estrategista-chefe do Votorantim Private Bank. "Ou o cliente se satisfaz com juros mais baixos, apesar de competitivos em termos internacionais, ou terá de correr mais riscos, alongando prazos na renda fixa prefixada ou pós-fixada, ou ainda indo para o crédito privado ou para a bolsa de valores", diz.

Incentivos fiscais
Outra saída é buscar incentivos fiscais, como aplicações isentas de imposto de renda, caso dos fundos e ativos imobiliários ou de infraestrutura. Mas aí há outros riscos, como o de liquidez. "Nem todos os fundos imobiliários têm negócios em bolsa suficientes para o investidor entrar e sair como nos fundos DI", alerta Abate.

Custo de vida maior para alta renda
O investidor está desconfortável com o juro menor e tende a olhar mais o ganho real, acima da inflação, observa o estrategista. O problema é que, para as pessoas de renda mais alta, o IPCA, hoje em torno de 6% ao ano, não reflete perfeitamente a variação do custo de vida. "Na alta renda, o peso dos serviços é maior, o que daria uma inflação em torno de 8,5% ao ano, e é muito difícil obter esse retorno hoje sem correr mais risco", afirma o estrategista.

Ganho abaixo da inflação
Hoje, com os juros em 7,25% ao ano, o retorno da maioria das aplicações de renda fixa com os juros de 7,25% ao ano já está abaixo da inflação depois de descontado o imposto de renda, mesmo usando o IPCA como referência. E isso deve continuar acontecendo por vários meses.

Alongamento e proteção na indexação
Nesse cenário, aplicações em papéis prefixados precisam ser mais longas para compensar o prêmio menor. Já os títulos indexados à inflação, como as NTN-Bs do Tesouro, trazem uma garantia extra. "Papéis mais longos, com juros de 3% ao ano mais a variação do IPCA, representam um ganho razoável, e protegem contra surpresas da inflação", diz Abate.

Mas o fundamental é repensar o perfil de risco das aplicações, destaca o estrategista, que nota um maior interesse pelos fundos multimercados, fundos imobiliários e por títulos privados. Outra opção é, à medida que o juro cai, olhar para a bolsa de valores.

Fundos imobiliários
No caso dos fundos imobiliários, há o interesse pela isenção de imposto sobre a rentabilidade para pessoas físicas. "Além disso, o cliente vê a aplicação como algo seguro, que garante a preservação do principal em um ativo real com algum ganho acima da inflação", diz Abate. "Mas não temos lançamentos suficientes para toda a demanda e, quando houver, a tendência é os preços dos imóveis cair", diz. Há ainda os problemas de liquidez, que podem ser amenizados com a compra de vários vencimentos e a diversificação.

Bolsa pode melhorar este ano
Com relação à bolsa, a expectativa do estrategista é de que o Índice Bovespa supere os juros, atingindo talvez 150% do CDI, ou uns 11% no ano. Com isso, o Ibovespa sairia dos 60 mil pontos atuais para 67 mil pontos.

Mas, com a recuperação da China se confirmando e os Estados Unidos resolvendo seus problemas fiscais, o índice pode subir ainda mais, já que seus principais papéis são ligados ao mercado internacional, observa Abate. A bolsa brasileira também ficou atrasada em relação às de outros países e o dólar subiu no ano passado, o que torna o Ibovespa mais barato para os estrangeiros.

Menor intervenção do governo?
Além disso, a gasolina vai subir este ano, o que vai beneficiar a Petrobras, e o governo já fez as mudanças que tinha de fazer nos setores estratégicos, o que deve significar menor intervenção nas empresas, acredita Abate. Ele cita ainda o nível de emprego elevado, o crédito aquecido e a confiança dos investidores melhorando em um ambiente de juros baixos como fatores que vão beneficiar as empresas.

Carteira sugerida
A sugestão de Abate é colocar 10% dos recursos em bolsa, 15% em multimercados distribuídos nas categorias arbitragem, equity hedge e macro, 20% em ativos ligados à inflação e 10% em prefixados de longo prazo. Nos outros 45%, 30% podem ficar em caixa, ou seja, em fundos com liquidez diária, como fundos DI ou crédito de baixo risco. E os 15% restantes podem ir para títulos privados ou alternativas imobiliárias. "É importante ter um bom caixa para aproveitar as oportunidades eventuais", diz.



Enviado via iPad

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

É nulo contrato de adesão em compra de imóvel que impõe arbitragem compulsória

O Código de Defesa do Consumidor (CDC) impede de modo geral a adoção prévia e compulsória da arbitragem em contratos de adesão, mesmo de compra e venda de imóvel. Para a Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a previsão do CDC não conflita com a Lei de Arbitragem e prevalece sobre esta em relações de consumo...

Ler íntegra  | 

Fonte: AASP

 

 

 

Prorrogação do contrato de locação por prazo indeterminado resulta na manutenção da fiança

A prorrogação do contrato de locação por prazo indeterminado resulta na manutenção da fiança, exceto se houver manifestação contrária expressa no contrato. Durante a prorrogação, o fiador pode se exonerar da obrigação por meio de notificação. Esse foi o entendimento adotado pela Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), para se adequar à nova redação do artigo 39 da Lei do Inquilinato (Lei 8.245/1991).

Ler íntegra

Fonte: AASP

 

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Fundo Imobiliário do Santander sobe 5% em estreia na bolsa

09/01/2013
Autor: Beatriz Souza
Fonte: Exame.com

Negociação de cotas do Fundo de Investimento Imobiliário Santander Agências teve início no pregão desta quarta-feira.

São Paulo – Começou a ser negociado nesta quarta-feira na BM&FBovespa as cotas do novo Fundo de Investimento Imobiliário Santander Agências (SAAG11). A oferta aos investidores, encerrada em 19 de dezembro do ano passado, levantou 401 milhões de reais, quase 100 milhões de reais a mais do que os 305 milhões de reais previstos. Em seu primeiro pregão, os papéis chegaram a subir 5% na máxima do dia, negociados a 105,00 reais.

Por contra da forte procura, os investidores do Santander levaram apenas 13% do que pediram. O valor mínimo de investimento era de 10 mil reais, valor equivalente a 100 cotas, de R$ 100 cada, mas o rateio da reserva ficou em 13,22%

No total, participaram da oferta 10.110 investidores pessoas físicas, que levaram 2.500.485 cotas, a maior fatia da oferta, que atingiu 4.014.340 cotas. A segunda maior parcela ficou com 52 fundos de investimento, que levaram 875 mil cotas.

O fundo tem como ativos os prédios de diversas agências que serão alugados para a própria instituição. A estimativa é que o rendimento do fundo com os aluguéis fique em torno de 8,5% ao ano, mesmo percentual do fundo de agências recentemente lançado pelo Banco do Brasil (BBPO11).

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Maior fundo imobiliário do país vai pagar rendimentos mais altos a partir deste mês

Maior fundo imobiliário do país vai pagar rendimentos mais altos a partir deste mês

Por Diego Lazzaris Borges 

SÃO PAULO – O BTG Pactual Corporate Office Fund (BRCR11), também conhecido como BC Fund, maior fundo imobiliário do país, anunciou nesta terça-feira (8) ao mercado reajuste na política de distribuição de rendimentos do fundo. O BC Fund, que distribuía mensalmente R$ 0,83 por cota (R$ 10 ao ano), vai passar a distribuir R$ 0,96 (R$ 11,52 ao ano) a partir deste mês.

De acordo com o BTG Pactual, gestor do fundo, o reajuste foi aprovado em assembléia com os cotistas, "tendo em vista a manutenção do resultado positivo auferido pelo fundo durante o ano de 2012".

Eldorado Business Tower é um dos imóveis que faz parte da carteira do fundo (Divulgação)
Eldorado Business Tower é um dos imóveis que faz parte da carteira do fundo (Divulgação)

O fundo
O BTG Pactual Corporate Office Fund é um fundo que inaugurou uma nova fase no mercado de fundos imobiliários no Brasil. Dono do maior patrimônio dentre todos os fundos negociados na BM&FBovespa, ele é proprietário de importantes edifícios comerciais nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Campinas. O fundo tem gestão ativa (compra e vende imóveis quando acha interessante) e política de distribuição de resultados direcionada a possibilitar reinvestimentos. Dentre seus imóveis, destacam-se o Eldorado Business Tower na marginal Pinheiros em São Paulo (56,5% do edifício), a Torre Almirante no Centro do Rio de Janeiro (60% do edifício) e o Brazilian Finance Center na avenida Paulista em São Paulo (60% do edifício).

Recentemente, o fundo anunciou a compra de três novos imóveis, dois deles localizados na cidade do Rio de Janeiro e outro em Brasília. O valor total da aquisição foi de R$ 299,7 milhões.


Notícias relacionadas



Enviado via iPad